2013
DOI: 10.1590/s0103-33522013000100004
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A rede de solução de problemas do peronismo

Abstract: O artigo analisa a imbricação entre a estrutura do Partido Justicionalista (peronista) e as políticas assistenciais estatais em comunidades pobres da província de Buenos Aires, na época governada por Eduardo Duhalde. Os agentes partidários se colocam na posição de mediadores, que, evitando uma barganha expressa e adotando um discurso de solidariedade, garantem apoio político graças à capacidade de fazer com que carências imediatas sejam supridas. No processo, propõem e buscam disseminar uma determinada forma d… Show more

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“…Recentemente, esse quadro parece ter se modificado, na medida em que encontramos uma série de estudos que demonstram a importância das relações pessoais, familiares, de amizade, das obrigações morais e dos sentimentos de gratidão, entre outros, como elementos constitutivos do comportamento político e das práticas eleitorais, da domesticação do Estado e da administração pública, do recrutamento e da continuidade da atuação em organizações e movimentos sociais (McAdam e Paulsen 1993;Passy 1998;Auyero 1999;Fillieule 2001;Zuckerman 2005a;Verba, Schlozman e Burns 2005;Combes 2009; Combes e Vommaro 2012; Auyero 2013;Diani e McAdam 2003;Bezerra 2017;Briquet 2017). Tais perspectivas têm contribuído para a ruptura com as análises que definem as relações pessoais como antagônicas e excludentes dos vínculos e práticas institucionais, possibilitando levar em conta as combinações, sobreposições e tensões entre as relações e práticas políticas vinculadas a esses distintos princípios de dominação (Oliveira 2015a; Petrarca e Oliveira 2017).…”
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“…Recentemente, esse quadro parece ter se modificado, na medida em que encontramos uma série de estudos que demonstram a importância das relações pessoais, familiares, de amizade, das obrigações morais e dos sentimentos de gratidão, entre outros, como elementos constitutivos do comportamento político e das práticas eleitorais, da domesticação do Estado e da administração pública, do recrutamento e da continuidade da atuação em organizações e movimentos sociais (McAdam e Paulsen 1993;Passy 1998;Auyero 1999;Fillieule 2001;Zuckerman 2005a;Verba, Schlozman e Burns 2005;Combes 2009; Combes e Vommaro 2012; Auyero 2013;Diani e McAdam 2003;Bezerra 2017;Briquet 2017). Tais perspectivas têm contribuído para a ruptura com as análises que definem as relações pessoais como antagônicas e excludentes dos vínculos e práticas institucionais, possibilitando levar em conta as combinações, sobreposições e tensões entre as relações e práticas políticas vinculadas a esses distintos princípios de dominação (Oliveira 2015a; Petrarca e Oliveira 2017).…”
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