“…[...] a vontade de denunciar os crimes cometidos e a montagem de um sistema de repressão política suscitou uma leva de trabalhos, em alguns casos centrados na memória e na trajetória de uma vítima ou de um grupo de oposição, mais do que sobre o aparelho repressivo em si (Almeida Filho, 1978;Fon, 1979;Langguth, 1979;Valli, 1986). Em um segundo momento, manifestou-se um interesse sobre as cisões militares (Martins Filho, 1996;Chirio, 2012), a arquitetura da repressão (BNM, 1985;Fico, 2001) e seu funcionamento (Huggins, 1998;Gaspari, 2002;Figueiredo, 2005;Joffily, 2012). Há também entrevistas, testemunhos e memórias dos próprios protagonistas da perseguição política (D 'Araújo et al, 1994a'Araújo et al, , 1994b'Araújo et al, , 1994cUstra, 1987Ustra, , 2006Frota, 2006;Netto e Medeiros, 2012), bem como estudos sobre a atuação e a psicologia dos agentes repressivos (Souza, 2000;Huggins et al, 2002).…”