A influência da ansiedade na atividade profissional do circulante de sala de operações

Abstract

INTRODUÇÃO: O ambiente de trabalho pode desencadear no circulante de sala de operações, alterações emocionais como a ansiedade, influenciando no desempenho de suas tarefas. OBJETIVOS: Identificar traço e estado de ansiedade do auxiliar e do técnico de enfermagem; identificar quais as alterações fisiológicas provocadas pela ansiedade, e relacionar o traço e estado de ansiedade com as possíveis alterações desencadeadas pela mesma. MÉTODO: Os dados foram coletados usando os inventários para traço e estado de ansiedade antes do início da cirurgia com 19 circulantes de sala de operações e a observação deles durante a cirurgia. RESULTADOS: Os resultados obtidos identificaram uma amostra com 13 (68,42%) circulantes apresentando baixo traço de ansiedade e 6 médio traço de ansiedade (31,58%). Com relação ao estado de ansiedade, 14 (73,68%) apresentaram baixo estado de ansiedade, 4 (21,05%) médio estado e 1 (5,26%) alto estado de ansiedade; destes 19 funcionários, 8 (42,11%) apresentaram manifestações clínicas relacionadas à ansiedade como agitação, agitação e irritabilidade, agitação e movimentos repetitivos e tristeza. CONCLUSÕES: Pode-se concluir, que a maioria possue baixo traço (68,42%) e estado de ansiedade (73,68%). Não houve associação estatisticamente significante entre a ansiedade e as manifestações clínicas apresentadas pelos auxiliares e técnicos de enfermagem, assim como não houve correlação entre ansiedade e as manifestações clínicas apresentadas.

Ansiedade e depressão entre profissionais de enfermagem que atuam em blocos cirúrgicos

“…A study among nurses circulating at surgery rooms (3) revealed low levels of trait-anxiety among 68.4% of workers and medium levels among 31.5%. As for state-anxiety, the author described 73.6% with low and 21.5% with medium state-anxiety.…”

“…Therefore, they are the target of studies in different groups of people. In nursing, some studies have examined these disorders among workers, residents and undergraduate nursing students (1)(2)(3)(4)(5)(6)(7)(8)(9)(10) .…”

Evaluation of quality of life of informal caregivers of elderly patients with Alzheimer's disease

“…O instrumento de coleta de dados foi autoaplicado, sendo que na primeira parte havia perguntas relativas aos dados de identificação e aos aspectos sociodemográficos do participante e, ainda, os seguintes instrumentos: Escala de Rastreamento de Depressão CES-D -aplicada na amostra adulta, adotando-se 15 como nota de corte 12 ; Escala de Depressão Geriátrica GDS-15 -usada na amostra idosa, considerando-se a nota seis para a presença de sintomas depressivos 13 ; Inventário de Ansiedade Traço-Estado IDATE 14 -utilizou-se a seguinte categorização: 20 a 40 pontos (baixa ansiedade), 40 a 60 pontos (média ansiedade), 60 a 80 pontos (alta ansiedade) [15][16][17] ; e o WHOQOL--Breve para mensurar a qualidade de vida .18 As informações obtidas mediante a aplicação dos instrumentos foram submetidas à análise estatístico-descritiva. Por seu intermédio, obtiveram-se dados relativos à frequência, tendência central, dispersão e correlação, a partir dos quais foram planejados outros tratamentos estatísticos envolvendo a comparação dos sujeitos por critérios sociodemográficos e, também, pelos critérios que emergiram da análise dos resultados dos instrumentos de coleta de dados.…”

Qualidade de vida no trabalho e sua associação com o estresse ocupacional, a saúde física e mental e o senso de coerência entre profissionais de enfermagem do bloco cirúrgico

“…Os estudos de Lautert (1997), Bourbonnais et al (1998) Bianchi (2006), Menzani (2006), Xianyu e Lambert (2006), Gelsema et al (2006), Lindholm (2006), Spindola e Martins (2007) (BIANCHI,1990;SILVA;BIANCHI, 1992). Outros estudos foram realizados desde então, os quais confirmaram o CC como uma unidade altamente estressante (BIANCHI, 1999(BIANCHI, , 2000(BIANCHI, , 2001CARVALHO;LIMA, 2001;PENICHE;Referencial Teórico 50 NUNES, 2001;MEIRELLES;ZEITOUNE, 2003;CAREGNATO;LAUTERT, 2003;GUIDO, 2003;AQUINO, 2005), porém não houve um avanço proporcional quanto aos estudos do estresse entre enfermeiro da CME.…”

“…A associação de fatores laborais com a ansiedade e a depressão entre atendentes de enfermagem foi descrita no estudo de Eriksen, Tambs e Knardahl (2006), no qual sugerem que os fatores relacionados ao ambiente de trabalho são responsáveis por uma modesta parte das causas da ansiedade e da depressão. Na enfermagem brasileira, a ansiedade foi mensurada de diversas formas, ou seja, por meio de questionários elaborados pelos próprios autores dos estudos, contendo questões abertas e fechadas (PENICHE;NUNES, 2001;BARROS et al, 2003) e por meio de instrumentos já elaborados e validados, como a Lista de Estados Emocionais Presentes (LEP) MISKO, 2004) e o IDATE (PENICHE, 2005;GIUNTINI, 2006). Peniche (2005) encontrou em uma amostra de trabalhadores do centro cirúrgico, 13 circulantes (68,42%) apresentando baixo traço de ansiedade e seis (31,58%) com médio traço de ansiedade.…”