2007
DOI: 10.1590/s0103-20702007000100005
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Anatomia do entusiasmo: cultura e revolução em Cuba (1959-1971)

Abstract: Os doze anos que vão do triunfo da Revolução Cubana, em janeiro de 1959, ao início da institucionalização soviética da ilha, em 1971, podem catalogarse como os mais dinâmicos sob o ponto de vista cultural e ideológico da experiência cubana e de boa parte da história intelectual latino-americana do século XX. Naquela década não só se produziu o confronto entre noções de cultura liberais, católicas e marxistas como, dentro do próprio campo socialista, teve lugar um intenso debate entre concepções stalinistas e l… Show more

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“…Isso impõe uma marcação temporal que desencadeia um estado social marcado pela crise, que se reflete na intensidade intelectual e cultural do período. Diante disso, a literatura se firmará como veículo catalizador de processos históricos, de revisão do passado e projeção do futuro, entendida como vetor eficaz de transformação social possibilitada pela efusão revolucionária (ROJAS, 2007). O contexto em que Arenas escreve é marcado pela remodelação do papel do intelectual na sociedade, cuja ação deve promover a transformação social e a conscientização coletiva.…”
Section: E O Foram As Mudanças Sociais Que Significaram O "Fim Do Mundo" Para Velhaunclassified
“…Isso impõe uma marcação temporal que desencadeia um estado social marcado pela crise, que se reflete na intensidade intelectual e cultural do período. Diante disso, a literatura se firmará como veículo catalizador de processos históricos, de revisão do passado e projeção do futuro, entendida como vetor eficaz de transformação social possibilitada pela efusão revolucionária (ROJAS, 2007). O contexto em que Arenas escreve é marcado pela remodelação do papel do intelectual na sociedade, cuja ação deve promover a transformação social e a conscientização coletiva.…”
Section: E O Foram As Mudanças Sociais Que Significaram O "Fim Do Mundo" Para Velhaunclassified
“…As traduções para o português de textos originalmente em castelhano são de minha autoria.3 Ver, por exemplo, os trabalhos do sociólogo belga Armand Mattelart publicados nos Cuadernos de Realidad Nacional entre 1969 e 1973.4 São exemplos: Dill, 1996;Gilman, 2003;Rojas, 2007;Miskulin, 2003;Miskulin, 2009;Gallardo, 2009;Villaça, 2010;Costa, 2013. No campo memorialístico, destacam-se a autobiografia de Heberto Padilla, intitulada La mala memoria(PADILLA, 1989), e o livro organizado por Heras e Navarro (2008).5 No contexto da esquerda marxista, a expressão "questão cultural" remete ao tema do lugar da cultura e dos intelectuais no processo revolucionário.6 As duas datas que delimitam o quinquênio correspondem ao Primer Congreso Nacional de Educación yCultura (1971) e à criação do Ministério da Cultura, encabeçado por Armando Hart, e do Instituto Superior de Arte (ISA) (1976). 7 Sobre o assunto, ver os textos reunidos em Heras e Navarro, 2008.…”
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“…Em 1965, foi criado o Partido Comunista de Cuba, configurando-se assim um partido único estatal, cujo objetivo era dissolver todas as diferenças ideológicas e políticas e "perseguia um fim geopolítico: assegurar uma aliança com a União das Repúblicas Socialistas e Soviéticas (URSS), que protegeria Cuba no caso de verificar-se a anunciada intervenção norte-americana" (Rojas, 2007).…”
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