2005
DOI: 10.1590/s0103-20702005000100007
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A cidade e seus duplos: os guias de Gilberto Freyre

Abstract: Ninguém sabe melhor que tu, sábio Kublai, que nunca se deve confundir a cidade com o discurso que a descreve. No entanto, há uma relação entre ambos.ITALO CALVINO, As cidades invisíveis.

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“…Deste se sabe que uma das maiores volupias na vida era a de plantar arvores (Freyre, 1924e: 2). ecologia, trópico e região na obra de Gilberto Freyre Estudos Históricos Rio de Janeiro, vol 36, nº 80, p.431-455, Setembro-Dezembro 2023 É possível testemunhar na obra do jovem Freyre um sentido de conservação, interessado em preservar certas formas do passado, ameaçado por uma modernização que ele entende como estrangeira e predatória, pois inclinada imitação das formas modernas da Europa e dos Estados Unidos, o que implicava na destruição da arquitetura colonial do Recife (Lira, 2005;Peixoto, 2005) e na depredação da natureza tropical da zona da mata. Como se pode ver na citação acima, ele chega a elogiar a Coroa portuguesa dos tempos coloniais, o que reforça o tom aristocratizante da crítica à modernidade burguesa, enamorado pelo passado luso colonial do Brasil.…”
Section: Em Defesa Das áRvores Do Recifeunclassified
“…Deste se sabe que uma das maiores volupias na vida era a de plantar arvores (Freyre, 1924e: 2). ecologia, trópico e região na obra de Gilberto Freyre Estudos Históricos Rio de Janeiro, vol 36, nº 80, p.431-455, Setembro-Dezembro 2023 É possível testemunhar na obra do jovem Freyre um sentido de conservação, interessado em preservar certas formas do passado, ameaçado por uma modernização que ele entende como estrangeira e predatória, pois inclinada imitação das formas modernas da Europa e dos Estados Unidos, o que implicava na destruição da arquitetura colonial do Recife (Lira, 2005;Peixoto, 2005) e na depredação da natureza tropical da zona da mata. Como se pode ver na citação acima, ele chega a elogiar a Coroa portuguesa dos tempos coloniais, o que reforça o tom aristocratizante da crítica à modernidade burguesa, enamorado pelo passado luso colonial do Brasil.…”
Section: Em Defesa Das áRvores Do Recifeunclassified
“…Both in the lighter texts of the periodical press as in the more elaborate books, there predominates a vibrant, evocative, and sinuous prose (Peixoto, 2005). The taste for the Iberian past, mestizo and Catholic, appears when the narrator looks at baroque art and colonial architecture in the center of Recife and Olinda and the popular festivities with mestizo origins, some was a strong African inheritance, such as the maracatus and the xangôs.…”
Section: The City In the 1930s Booksmentioning
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“…However, it is interesting to deepen the understanding of Iberism in relation to citiespresent in Bastos (2012), but not in the rich articles of Lira (2005) and Peixoto (2005) -as well as documenting the recurrence of the theme during Freyre's intellectual life, with an emphasis on periodicals. Also because in the limits of this article, it will not be possible to detail the analysis of Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife (Practical, Historical, and Sentimental Guide to the City of Recife -1934) or of Olinda: segundo guia prático, histórico e sentimental de cidade brasileira (Olinda: Second Practical, Historical, and Sentimental Guide to the Brazilian City -1939), books well studied by the above mentioned authors.…”
mentioning
confidence: 99%
“…Mas foi Gilberto Freyre quem exerceu maior influência na vida de Jardim, o artista chegou a datilografar para Freyre boa parte do seu romance Casa-Grande & Senzala, além disso ambos colaboraram juntos diversas vezes, tendo Luís ilustrado notórias obras do escritor, uma das mais importantes, sem dúvidas, foi o Guia Prático, Histórico e Sentimental do Recife, publicado em 1934 por Freyre e totalmente ilustrado por Luís Jardim, como descreve Peixoto (2005…”
Section: As Ilustrações De Luís Jardimunclassified