2013
DOI: 10.1590/s0103-18132013000200003
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Aspectos linguístico-discursivos na revisão textual-interativa

Abstract: A fim de compreender o processo da reescrita em sala de aula, analisamos 198 produções textuais, realizadas por alunos de 7ª e 8ª séries, envolvendo escolas pública e privada. Nesse sentido, tem-se como intuito a delimitação dos aspectos linguístico-discursivos que são apontados especificamente pelo professor na revisão textual interativa dos textos produzidos. Nesse contexto, o trabalho pauta-se na teoria de linguagem do Círculo de Bakhtin e nas concepções de escrita, abordadas por Fiad e Mayrink-Sabinson (20… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 0 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Agora, pensemos: o método de ensino de escrita que pressupõe a interação do professor com seus alunos por meio de comentários escritos pelo professor requer bastante tempo, o que, muitas vezes, é impossível de se conseguir no cotidiano de muitos professores. Em estudo mais recente sobre as intervenções realizadas por professores em textos de alunos de 6ª e 7ª séries, Monterani e Menegassi (2013) afirmam que "as professoras não sabem elaborar bilhetes e comentários", e sugerem que novas pesquisas sejam realizadas de modo a apontarem outras metodologias de revisão de textos. Novamente, considero a análise superficial, uma vez que a constatação sobre a não elaboração dos bilhetes é explicada por motivos ligados à esfera pessoal -do não gostar, não querer, não saber -, sem que se questione, por exemplo, se os cursos de Letras estão abordando em seus currículos métodos diversos para ensinar a escrever, para ensinar a revisar, sem conhecer as concepções de escrita desses professores e suas condições de trabalho etc.…”
Section: A Prática Da Revisão De Textos Na Escola: Como Quando E Por Quê?unclassified
“…Agora, pensemos: o método de ensino de escrita que pressupõe a interação do professor com seus alunos por meio de comentários escritos pelo professor requer bastante tempo, o que, muitas vezes, é impossível de se conseguir no cotidiano de muitos professores. Em estudo mais recente sobre as intervenções realizadas por professores em textos de alunos de 6ª e 7ª séries, Monterani e Menegassi (2013) afirmam que "as professoras não sabem elaborar bilhetes e comentários", e sugerem que novas pesquisas sejam realizadas de modo a apontarem outras metodologias de revisão de textos. Novamente, considero a análise superficial, uma vez que a constatação sobre a não elaboração dos bilhetes é explicada por motivos ligados à esfera pessoal -do não gostar, não querer, não saber -, sem que se questione, por exemplo, se os cursos de Letras estão abordando em seus currículos métodos diversos para ensinar a escrever, para ensinar a revisar, sem conhecer as concepções de escrita desses professores e suas condições de trabalho etc.…”
Section: A Prática Da Revisão De Textos Na Escola: Como Quando E Por Quê?unclassified