2013
DOI: 10.1590/s0103-18132013000100005
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Formação de professores de língua para a autonomia: o buraco é mais embaixo

Abstract: A formação de professores de língua tem fomentado discussões no campo teórico em vários aspectos. Dentre eles, a questão da construção de projetos pedagógicos de curso (PPC) que propiciem aos discentes desenvolverem capacidade de estudo autônomo e independente, na expectativa de que promovam práticas pedagógicas rumo à autonomia em suas futuras salas de aula. O presente artigo apresentará a gênese dos cursos de licenciatura no Brasil desde o período imperial até a atualidade; discutirá os entraves históricos q… Show more

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“…Esse contexto de heterogeneidade e disjunção é que marca o ensino de língua portuguesa nas escolas brasileiras desde seu surgimentoque ocorreu com a característica de ser, na verdade, apenas uma línguainstrumento para o processo de alfabetização, já que logo se passava para o latimo que destacava a ausência de espaço para o português no currículo(SILVA;CYRANKA, 2009).A língua portuguesa não era dotada de nenhum prestígio social na época, uma vez que não servia ao propósito da erudiçãojá que todas as obras escritas eram publicadas em latime nem ao da comunicaçãojá que as trocas sociais e culturais aconteciam por intermédio da língua geral. Embora a primeira gramática de língua portuguesa (de autoria de Fernãode Oliveira) tenha sido impressa em 1539, o português não constituía, ainda, uma área do conhecimento com características para constituir uma disciplinaportanto, assumindo o exposto porSoares (2012), não havia ainda razões para que a língua portuguesa fosse incluída no currículo.Apenas depois da vinda da família real portuguesa para o Brasilque ocasionou a posse efetiva do território, com a expulsão dos holandeses e crescente dominação das terras, além da ampliação da quantidade de portugueses que passaram a morar no Brasilé que ocorre uma modificação na relação entre as línguas faladas no Brasil e a língua portuguesa(ORLANDI, 2001).…”
unclassified
“…Esse contexto de heterogeneidade e disjunção é que marca o ensino de língua portuguesa nas escolas brasileiras desde seu surgimentoque ocorreu com a característica de ser, na verdade, apenas uma línguainstrumento para o processo de alfabetização, já que logo se passava para o latimo que destacava a ausência de espaço para o português no currículo(SILVA;CYRANKA, 2009).A língua portuguesa não era dotada de nenhum prestígio social na época, uma vez que não servia ao propósito da erudiçãojá que todas as obras escritas eram publicadas em latime nem ao da comunicaçãojá que as trocas sociais e culturais aconteciam por intermédio da língua geral. Embora a primeira gramática de língua portuguesa (de autoria de Fernãode Oliveira) tenha sido impressa em 1539, o português não constituía, ainda, uma área do conhecimento com características para constituir uma disciplinaportanto, assumindo o exposto porSoares (2012), não havia ainda razões para que a língua portuguesa fosse incluída no currículo.Apenas depois da vinda da família real portuguesa para o Brasilque ocasionou a posse efetiva do território, com a expulsão dos holandeses e crescente dominação das terras, além da ampliação da quantidade de portugueses que passaram a morar no Brasilé que ocorre uma modificação na relação entre as línguas faladas no Brasil e a língua portuguesa(ORLANDI, 2001).…”
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