2011
DOI: 10.1590/s0103-18132011000100002
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Fundamentos éticos da esfera discursiva da imprensa no Brasil: um jogo de epígrafes e memórias

Abstract: Neste artigo, discutem-se as epígrafes dos dois primeiros periódicos a circularem no Brasil como metonímias da postura ética assumida por cada projeto discursivo editorial. de um ponto de vista dialógico bakhtiniano de linguagem, distinguem-se memória subjetiva e memória objetiva e identifica-se, no jogo de epígrafes, um processo interacional a partir do resgate de diferentes memórias objetivas. o diálogo entre instituições atualizado pelas epígrafes revela a tensão ética e discursiva fundadora da esfera da im… Show more

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“…(Amorim, 2009:15) No âmbito do funcionamento cultural, a escrita pode promover relações intersubjetivas sem necessariamente mobilizar o indivíduo, uma vez que atualiza a memória objetiva -aquela registrada nas línguas, nos gêneros do discurso, nos rituais, enfim, na cultura -e não somente a subjetiva -aquela que atravessa os responsáveis pela transmissão do saber (Bakhtin, 2002;Amorim, 2009). No caso dos documentos que perduram por séculos, a interação que medeiam envolve um jogo de memórias: a subjetiva, que atualiza o repertório dos implicados no enunciado, e a memória objetiva, encorpada pelos múltiplos estratos semânticos estabelecidos a partir da potencialidade documental (Magalhães, 2011). As escritas do Brasil, portanto, guardam fragmentos da memória objetiva cultural e, por isso, instigam, desafiam, coadunam-se, alteram a memória dos sujeitos que se lançam em diálogo a partir dos arquivos.…”
Section: A Política Lusófona E a Questão Do Vernáculo No E Do Brasilunclassified
“…(Amorim, 2009:15) No âmbito do funcionamento cultural, a escrita pode promover relações intersubjetivas sem necessariamente mobilizar o indivíduo, uma vez que atualiza a memória objetiva -aquela registrada nas línguas, nos gêneros do discurso, nos rituais, enfim, na cultura -e não somente a subjetiva -aquela que atravessa os responsáveis pela transmissão do saber (Bakhtin, 2002;Amorim, 2009). No caso dos documentos que perduram por séculos, a interação que medeiam envolve um jogo de memórias: a subjetiva, que atualiza o repertório dos implicados no enunciado, e a memória objetiva, encorpada pelos múltiplos estratos semânticos estabelecidos a partir da potencialidade documental (Magalhães, 2011). As escritas do Brasil, portanto, guardam fragmentos da memória objetiva cultural e, por isso, instigam, desafiam, coadunam-se, alteram a memória dos sujeitos que se lançam em diálogo a partir dos arquivos.…”
Section: A Política Lusófona E a Questão Do Vernáculo No E Do Brasilunclassified