A esquizofrenia e seu tratamento farmacológico

Abstract

A esquizofrenia é um transtorno mental bastante complexo de causas ainda hoje desconhecidas. O tratamento farmacológico dessa síndrome consiste basicamente no uso de medicamentos antipsicóticos, os quais melhoram os sintomas e ajudam o paciente a conviver normalmente em sociedade. Este artigo apresenta inicialmente uma breve descrição da esquizofrenia; em seguida, analisa as intervenções atuais utilizadas para seu tratamento farmacológico, fazendo um levantamento dos principais antipsicóticos típicos e atípicos, seus efeitos terapêuticas e colaterais, e seu mecanismo de ação. Finalmente, analisa alguns aspectos da interação entre tratamento farmacológico e intervenção psicoterápica.

Social inequality in health among women in Campinas, São Paulo State, Brazil

“…gov.br), 2,150, 700, and 3,900 households were selected, respectively, for interviews with adolescents, adults, and elderly. All household residents belonging to the selected age bracket were interviewed 15 .…”

Potenciais reações adversas relacionadas a antipsicóticos ou antidepressivos e fármacos associados em pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) “Esperança” de Recife

“…No presente estudo, os dados dos prontuários mostraram também que a categoria de medicamentos mais utilizada pelos pacientes do CAPS "Esperança" foram os antipsicóticos, estando em consonância ao elevado número de pacientes com diagnóstico de esquizofrenia e transtornos psicóticos relacionados. Estes transtornos mentais são primariamente tratados com medicamentos antipsicóticos, embora estes fármacos, especialmente os de 2ª geração, também possam ser úteis no tratamento de outras condições psiquiátricas distintas, como por exemplo, nos transtornos do humor e de ansiedade (9,29). A segunda e a terceira classe de medicamentos mais utilizados no CAPS "Esperança" foram os antidepressivos e ansiolíticos benzodiazepínicos, respectivamente, reflexo do número elevado de pacientes com diagnósticos de transtornos de humor em comorbidade a quadros de ansiedade.…”

“…Este fármaco está associado a menor possibilidade de reações adversas relacionadas ao sistema extrapiramidal quando comparado à levomepromazina, além de apresentar maior tolerabilidade pelos pacientes em relação aos distúrbios motores, embora esteja associada ao considerável ganho de peso. Consequentemente, ao ganho ponderal está associado um maior risco de doenças associadas à obesidade, tais como a diabetes mellitus, hipertensão, doenças coronarianas e síndrome metabólica (9,19).…”

“…Para o tratamento dos transtornos depressivos no âmbito dos CAPS, existem diversas opções de fármacos, entre elas a categoria dos inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), os antidepressivos tricíclicos (ATCs) e os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) (5)(6)(7). Por outro lado, o tratamento da esquizofrenia e transtornos psicóticos relacionados se dá primariamente através do uso de medicamentos antipsicóticos (5,(8)(9). Os primeiros descobertos e utilizados na prática clínica foram os antipsicóticos de 1ª geração (clássicos, tradicionais ou típicos), porém por provocarem graves reações adversas de natureza motora oriundas do antagonismo predominante de receptores dopaminérgicos-D2, começaram a ser substituídos pelos antipsicóticos de 2ª geração (atípicos), que agem preferencialmente antagonizando os receptores serotoninérgicos 5-HT2A e, em menor proporção, os receptores dopaminérgicos-D2, por isso, estes últimos apresentam menor potencial para induzir reações adversas neurológicas em relação aos primeiros.…”

“…Os primeiros descobertos e utilizados na prática clínica foram os antipsicóticos de 1ª geração (clássicos, tradicionais ou típicos), porém por provocarem graves reações adversas de natureza motora oriundas do antagonismo predominante de receptores dopaminérgicos-D2, começaram a ser substituídos pelos antipsicóticos de 2ª geração (atípicos), que agem preferencialmente antagonizando os receptores serotoninérgicos 5-HT2A e, em menor proporção, os receptores dopaminérgicos-D2, por isso, estes últimos apresentam menor potencial para induzir reações adversas neurológicas em relação aos primeiros. Enfatiza-se que tais drogas têm nas reações adversas os principais responsáveis pela descontinuação e baixa adesão terapêutica, redução da qualidade de vida, da interação e adaptação social dos pacientes (9).…”