1999
DOI: 10.1590/s0102-88391999000300010
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Violência e indiferença: duas formas de mal-estar na cultura

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“…Inclusive, afirma que, quanto mais for esquecido, encontrará expressão substituta em igual proporção. Para Koltai (1999) "Totem e Tabu. .…”
Section: Totem E Tabuunclassified
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“…Inclusive, afirma que, quanto mais for esquecido, encontrará expressão substituta em igual proporção. Para Koltai (1999) "Totem e Tabu. .…”
Section: Totem E Tabuunclassified
“…Dado isso, não se trata de um momento ultrapassado, mas de uma agressividade estruturante, comum a todos, sendo o crime, fundador. Logo, não há como a violência não estar no âmago do humano, afirma a autora (Koltai, 1999). Tendo isso em vista, como podemos pensar um discurso como o do politicamente correto, que oferece um compromisso de bem-estar aos sujeitos, através de uma solução tão simplória quanto prática aos embaraços proporcionados pela cultura e seu constante assédio, seja pelas diferenças que nos obriga a conviver, seja pela medida de satisfação pulsional que determina que se abra mão?…”
Section: Totem E Tabuunclassified
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“…Cria-se uma situação em que a possibilidade de estabelecimento do laço social se dá por meio do ódio e do encontro de um inimigo comum, o que, invariavelmente, acaba por produzir efeitos ainda mais destrutivos contra minorias e grupos não reconhecidos socialmente. ...) a fraternidade está fundada na segregação, o amor do semelhante no ódio do diferente, uma vez que amor e ódio são os dois sentimentos que movem o humano concomitantemente, o homem sendo ambivalente por natureza (KOLTAI, 1999). Vemos que o narcisismo das pequenas diferenças não diz respeito apenas à uma patologia grupal, mas se insere na própria dinâmica dos indivíduos entre si.Inclusive poderíamos pensar que o narcisismo das pequenas diferenças não opera no interior do agrupamento, uma vez que por meio dos laços fraternos os indivíduos se unem para somente em um segundo momento atacar toda e qualquer diferença que surja e coloque em risco a integridade do grupo, como um todo.…”
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