2013
DOI: 10.1590/s0102-85292013000100004
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Governos subnacionais amazônicos: novos padrões de relacionamento na conjuntura internacional contemporânea

Abstract: Ao contrário das pesquisas em torno da paradiplomacia dos estados do Sul do Brasil, sobre a qual já existe uma significativa bibliografia, são limitados os textos que tratam da maior atuação de entes subnacionais no espaço amazônico. O presente artigo introduz essa discussão através de dois eixos principais, notadamente, a maior inserção de governos estaduais e municipais em temas internacionais a partir do aprofundamento da globalização e o relacionamento desses novos agentes com o Itamaraty e a Presidência d… Show more

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“…Tal visão é explicada também por Fearnside (2016) ao apresentar as diversas obras de infraestrutura realizadas na região sem estudos de impactos ambientais, no período do regime militar, permeado pelo pensamento desenvolvimentista. Além disso, como lembra Moreira (2013), o medo da desnacionalização da isolada região amazônica norteou uma política baseada nas noções de soberania e limites fronteiriços por parte do ente central. A principal resposta internacional do país foi a articulação do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) em 1978, que reunia Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, mas que careceu de maiores investimentos diplomáticos.…”
Section: Referencial Teóricounclassified
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“…Tal visão é explicada também por Fearnside (2016) ao apresentar as diversas obras de infraestrutura realizadas na região sem estudos de impactos ambientais, no período do regime militar, permeado pelo pensamento desenvolvimentista. Além disso, como lembra Moreira (2013), o medo da desnacionalização da isolada região amazônica norteou uma política baseada nas noções de soberania e limites fronteiriços por parte do ente central. A principal resposta internacional do país foi a articulação do Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) em 1978, que reunia Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, mas que careceu de maiores investimentos diplomáticos.…”
Section: Referencial Teóricounclassified
“…No caso dos estados da região amazônica, conforme apontam Gomes Filho e Vaz ( 2008), o isolamento geográfico e fraca infraestrutura deixaram os entes subnacionais da região amazônica com considerável afastamento da vida nacional, e, ao mesmo tempo, permitiram aproximação com os entes homólogos fronteiriços, principalmente pela similitude geográfica, de forma que a paradiplomacia manifestou-se como alternativa aos padrões de desenvolvimento local (MOREIRA, 2013). Assim, a principal motivação presente que mobilizou os entes subnacionais amazônicos à ação internacional foi à aceleração de seu desenvolvimento regional, buscando assim políticas de melhoria do bem-estar das comunidades locais, ocorrendo, dentre outras ações, pela atração de investimentos estrangeiros (GOMES FILHO, 2011).…”
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“…Em 2011, houve dois artigos tangenciando temáticas da Amazônia, ambos sobre o impacto de migrações internacionais na região (ARAGÓN, 2011;SILVA, 2011). Em 2013, há um artigo analisando a paradiplomacia em municipalidades transfronteiriças da Amazônia, e a importância desse processo para impulsionar políticas de desenvolvimento na região (MOREIRA, 2013) Nesse sentido, nossa proposta nessa seção é apresentar algumas breves reflexões a respeito de um caso que, pensamos, contribui para pensar as RI a partir…”
Section: Os 'Lugares' Da Amazônia Nos Estudos De Relações Internacionunclassified