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Este estudo teve como objetivo analisar, por meio de uma pesquisa bibliográfica, o retorno do Talibã, com seu extremismo religioso e as repercussões nos direitos humanos das mulheres do Afeganistão. O Talibã é um grupo fundamentalista que surgiu no Afeganistão no ano de 1994, durante a Guerra Civil Afegã. Tal grupo defende uma visão radical da lei islâmica e governou o Afeganistão entre 1996 e 2001, impondo um governo violento e autoritário. Foi derrubado pelas tropas norte-americanas em 2001, mas retornou ao poder 20 anos depois. A primeira parte contextualiza a ascenção do Talibã no Afeganistão e o fundamentalismo islâmico deste grupo. Em seguida, foram discutidos os direitos humanos das mulheres, apresentando seus avanços e possibilidades de maior reconhecimento. Por fim, o estudo analisou a negação de direitos humanos para a população feminina no Afeganistão e a incerteza de como essa população será tratada após a tomada do poder pelos talibãs em agosto de 2021. Concluiu-se que a liderança do Talibã parece entender que o reconhecimento formal por parte da comunidade internacional promete vantagens reais e pode estar disposta a tentar garanti-lo, pois tal reconhecimento de base ampla também significaria um grau de aceitação internacional, proporcionando maior durabilidade no poder, porém, o Talibã vem rompendo, sistematicamente, promessas públicas feitas à Organização das Nações Unidas – ONU sobre os direitos no Afeganistão, que incluem ordenar que as mulheres fiquem em casa, banir as mulheres das escolas e da vida pública.
Este estudo teve como objetivo analisar, por meio de uma pesquisa bibliográfica, o retorno do Talibã, com seu extremismo religioso e as repercussões nos direitos humanos das mulheres do Afeganistão. O Talibã é um grupo fundamentalista que surgiu no Afeganistão no ano de 1994, durante a Guerra Civil Afegã. Tal grupo defende uma visão radical da lei islâmica e governou o Afeganistão entre 1996 e 2001, impondo um governo violento e autoritário. Foi derrubado pelas tropas norte-americanas em 2001, mas retornou ao poder 20 anos depois. A primeira parte contextualiza a ascenção do Talibã no Afeganistão e o fundamentalismo islâmico deste grupo. Em seguida, foram discutidos os direitos humanos das mulheres, apresentando seus avanços e possibilidades de maior reconhecimento. Por fim, o estudo analisou a negação de direitos humanos para a população feminina no Afeganistão e a incerteza de como essa população será tratada após a tomada do poder pelos talibãs em agosto de 2021. Concluiu-se que a liderança do Talibã parece entender que o reconhecimento formal por parte da comunidade internacional promete vantagens reais e pode estar disposta a tentar garanti-lo, pois tal reconhecimento de base ampla também significaria um grau de aceitação internacional, proporcionando maior durabilidade no poder, porém, o Talibã vem rompendo, sistematicamente, promessas públicas feitas à Organização das Nações Unidas – ONU sobre os direitos no Afeganistão, que incluem ordenar que as mulheres fiquem em casa, banir as mulheres das escolas e da vida pública.
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