2009
DOI: 10.1590/s0102-79722009000300004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Apego, conflito e auto-estima em adolescentes de famílias intactas e divorciadas

Abstract: ResumoEste estudo teve como objectivo analisar a contribuição da estrutura familiar (intacta e divorciada), do conflito interparental, do apego aos pais e aos pares para a auto-estima do adolescente. A amostra foi constituída por 403 adolescentes, entre os 14 e os 19 anos de idade. A análise univariada da variância mostrou que a estrutura familiar não prediz a auto-estima. Contudo, os estilos de apego aos pais derivados das análises de clusters e baseados no modelo bidimensional de Bartholomew foram associados… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
3
0
13

Year Published

2012
2012
2020
2020

Publication Types

Select...
8

Relationship

2
6

Authors

Journals

citations
Cited by 15 publications
(16 citation statements)
references
References 20 publications
0
3
0
13
Order By: Relevance
“…Esta questão tem vindo a ser largamente suportada pela literatura (e.g. Holmes, 2001;Mota & Matos, 2009;Seiffge-Krenke & Beyers, 2005), na medida em que a qualidade da vinculação às fi guras cuidadoras facilita o processo de separação-individuação (Arnett, 2007). Para Allen e colaboradores (2003) os adolescentes seguros apresentam maior disponibilidade para a exploração da sua autonomia, pois percebem que os pais irão manter a relação independentemente das descontinuidades.…”
Section: Discussionunclassified
“…Esta questão tem vindo a ser largamente suportada pela literatura (e.g. Holmes, 2001;Mota & Matos, 2009;Seiffge-Krenke & Beyers, 2005), na medida em que a qualidade da vinculação às fi guras cuidadoras facilita o processo de separação-individuação (Arnett, 2007). Para Allen e colaboradores (2003) os adolescentes seguros apresentam maior disponibilidade para a exploração da sua autonomia, pois percebem que os pais irão manter a relação independentemente das descontinuidades.…”
Section: Discussionunclassified
“…Em uma revisão de artigos empíricos, foi observado que as configurações familiares não diferem em termos de resultados desenvolvimentais de crianças e adolescentes (Oliveira, Siqueira, Dell'Aglio, & Lopes, 2008). De fato, resultados de outros estudos têm indicado que as relações que se estabelecem na família são mais importantes que a sua forma de organização (Mota & Matos, 2009;Sbicigo & Dell'Aglio, 2012). Esse resultado indica que outros fatores, que não a configuração familiar e sexo, podem explicar a maior ou menor exposição de adolescentes à violência direta e indireta, sugerindo a necessidade de estudos que avaliem variáveis pessoais e contextuais mais amplas, a partir da compreensão do fenômeno da violência como um processo complexo.…”
Section: Tabela 3 Percentual Dos Itens Mais Frequentes De Exposição àunclassified
“…In other words, the differences are due to the perception that the children have in relation to the manner in which the divorce process is handled, namely the way in which the couple handles conflicts, which many times is of a destructive nature as well as the social support of the parental figure, which many times after divorce, is greatly reduced (Schick, 2002). Authors such as Mota and Matos (2009) refer to the fact that interparental conflict, more than divorce itself, can predict the quality of development, adaptation and resilience in young people, especially since it has been verified that children of divorced parents, which witnessed high levels of interparental conflict, presented a lower resilience capacity compared to those children from intact families with low levels of interparental conflict. Young adults from intact families that witness high levels of interparental conflict are also not immune from problems, feeling many times involved in the conflicts themselves, which can result in damages to their well-being and the quality of their relationship with their parents, this being true for younger and older children (Amato & Afifi, 2006).…”
mentioning
confidence: 99%