“…Nessa linha de atuação, o psicólogo não se transformaria num assistente social ou animador político, perdendo as especificidades de sua profissão? (1989, p. 133) Para Arendt (1997), ao se constituir em meio à interdisciplinaridade, a Psicologia comunitária perde seus referenciais próprios, ou seja, ao se aproximar da História, da Antropologia, da Sociologia, da educação, do político, a Psicologia acaba por fazer o papel destes e perde seu objeto; perde, portanto, sua especificidade. Houve, então, uma busca pelo caráter propriamente psicológico do trabalho do psicólogo comunitário, para que sua intervenção pudesse se diferenciar das outras disciplinas das ciências humanas e sociais.…”