2013
DOI: 10.1590/s0102-71822013000600008
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Acompanhando micropolíticas juvenis: estratégias clínico-institucionais

Abstract: O Acompanhamento Juvenil (AJ) é proposto no âmbito da prática da psicologia em extensão acadêmica no contexto de políticas públicas. Configura-se como uma prática, inspirada no Acompanhamento Terapêutico (AT), que busca estar com jovens para pensar a infração e o abandono nos processos de institucionalização vividos em medidas socioeducativa e protetiva. O exercício de construção com jovens de novas relações com a cidade evidencia o AJ como uma prática de análise das relações juvenis na rede que compõe as polí… Show more

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“…A complexidade da situação física, psíquica e social dos acompanhados, aliada ao baixo alcance de qualquer sistema teórico previamente adotado em relação ao AT (Ulrich, 1997), leva-nos a situações de impasses nas quais não sabemos como agir e nem lidar com as inúmeras demandas a nós enveredadas (Lazzarotto, Carvalho & Becker, 2013). Não é incomum atribuirmos isso a supostos lapsos em nossa formação (Rolnik, 1997), como se fôssemos incompetentes e, paralelamente, houvesse uma sofisticada preparação teórico-intelectual para dar conta do recado.…”
Section: Sensação De Impotência Desesperança E Não Saberunclassified
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“…A complexidade da situação física, psíquica e social dos acompanhados, aliada ao baixo alcance de qualquer sistema teórico previamente adotado em relação ao AT (Ulrich, 1997), leva-nos a situações de impasses nas quais não sabemos como agir e nem lidar com as inúmeras demandas a nós enveredadas (Lazzarotto, Carvalho & Becker, 2013). Não é incomum atribuirmos isso a supostos lapsos em nossa formação (Rolnik, 1997), como se fôssemos incompetentes e, paralelamente, houvesse uma sofisticada preparação teórico-intelectual para dar conta do recado.…”
Section: Sensação De Impotência Desesperança E Não Saberunclassified
“…Vários ats, de diferentes abordagens teóricas, falam sobre isso (Lazzarotto et al, 2013;Porto, 2013, Barretto, 2012Safra, 2012;Silva & Silveira, 2013;Ramos & Majolo, 2012;Werneck Filho, 2010), o que, a meu ver, constitui o próprio fundamento do método fenomenológico: deixar fora, o quanto seja possível, o que se tenha ouvido e lido e as composições de lugar que o próprio sujeito se faz para, da melhor maneira possível, aproximar-se às coisas com um olhar livre de preconceitos e beber da intuição imediata. (STEIN, 2002, p. 33) Uma ilustração emblemática desta necessidade de suspensão dos saberes prévios na lida com os IpVs manifestos pelo não saber e pela impotência vivida traz-nos Mazarina (1997), quem relata que, dentro de uma equipe multiprofissional de atendimento, os profissionais de nível médio traziam bem menos angústias relacionadas à convivência com pacientes psiquiátricos do que os técnicos de nível superior, que se perguntavam, a todo tempo, o que fazer com eles em espaços de convivência.…”
Section: Das Estratégias De Sustentação E Atravessamento Dos Ipvsunclassified