“…Vários ats, de diferentes abordagens teóricas, falam sobre isso (Lazzarotto et al, 2013;Porto, 2013, Barretto, 2012Safra, 2012;Silva & Silveira, 2013;Ramos & Majolo, 2012;Werneck Filho, 2010), o que, a meu ver, constitui o próprio fundamento do método fenomenológico: deixar fora, o quanto seja possível, o que se tenha ouvido e lido e as composições de lugar que o próprio sujeito se faz para, da melhor maneira possível, aproximar-se às coisas com um olhar livre de preconceitos e beber da intuição imediata. (STEIN, 2002, p. 33) Uma ilustração emblemática desta necessidade de suspensão dos saberes prévios na lida com os IpVs manifestos pelo não saber e pela impotência vivida traz-nos Mazarina (1997), quem relata que, dentro de uma equipe multiprofissional de atendimento, os profissionais de nível médio traziam bem menos angústias relacionadas à convivência com pacientes psiquiátricos do que os técnicos de nível superior, que se perguntavam, a todo tempo, o que fazer com eles em espaços de convivência.…”