2008
DOI: 10.1590/s0102-71822008000100012
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As representações sociais da mulher no movimento hip hop

Abstract: Este artigo discute as representações sociais da mulher construídas pelo movimento hip hop. Este movimento constitui-se como uma possibilidade de manifestação política de jovens, bem como uma possibilidade de produção artística que, se inicialmente esteve mais presente em espaços não institucionalizados e voltados para a população que vive na periferia, atualmente é consumido por jovens de camadas econômicas distintas. A participação de mulheres, porém, ainda não é significativa (ainda que existam mulheres par… Show more

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“…Alguns dos estudos que apresentam a vinculação entre a Teoria das Representações Sociais e a música incluem: investigações em representações sociais sobre a música como recurso no ensino de História (ABUD, 2005), representações sociais de crianças e práticas musicais (SUBTIL, 2005), representações sociais no contexto da pedagogia musical (DUARTE;MAZZOTTI, 2006), representações sociais da mulher no hip hop (MATSUNAGA, 2008), análise de representações sociais baseada em elementos gramaticais (SCARDUA; FILHO, 2010), representações da vida conjugal em músicas brasileiras da década de 1940de e 1960de (COUTINHO et al, 2015, representações de amor no rock brasileiro (NASCIMENTO et al, 2015) e representações sociais do fluxo musical (SECA, 2003). Todavia, conforme enfatizam Coutinho et al (2015), não obstante o aumento do número de produções envolvendo a relação entre música e aspectos psicossociais desde o final da década de 1990, poucas são as pesquisas que utilizam a letra das canções como fonte de dados ou referência principal.…”
Section: Música E Representações Sociaisunclassified
“…Alguns dos estudos que apresentam a vinculação entre a Teoria das Representações Sociais e a música incluem: investigações em representações sociais sobre a música como recurso no ensino de História (ABUD, 2005), representações sociais de crianças e práticas musicais (SUBTIL, 2005), representações sociais no contexto da pedagogia musical (DUARTE;MAZZOTTI, 2006), representações sociais da mulher no hip hop (MATSUNAGA, 2008), análise de representações sociais baseada em elementos gramaticais (SCARDUA; FILHO, 2010), representações da vida conjugal em músicas brasileiras da década de 1940de e 1960de (COUTINHO et al, 2015, representações de amor no rock brasileiro (NASCIMENTO et al, 2015) e representações sociais do fluxo musical (SECA, 2003). Todavia, conforme enfatizam Coutinho et al (2015), não obstante o aumento do número de produções envolvendo a relação entre música e aspectos psicossociais desde o final da década de 1990, poucas são as pesquisas que utilizam a letra das canções como fonte de dados ou referência principal.…”
Section: Música E Representações Sociaisunclassified
“…O acontecimento em pauta informa as relações de poder entre homens e mulheres, mulheres e mulheres e entre homens no movimento. Vários estudos sobre a desigualdade de gênero, principalmente os que se referem ao movimento Hip Hop (Freire, 2010;Matsunaga, 2008;Souza, 2010;Weller, 2005 dentre outros), têm apontado que, apesar do movimento congregar muitas bandeiras políticas (racismo, violência, pobreza, desigualdade social), as demandas de gênero são invisibilizadas, "e não é por desconhecimento da vivência histórica de discriminação e desigualdade que atinge muitas mulheres" (Souza, 2010, p. 2), pois os jovens homens testemunham em seu cotidiano as dificuldades das mulheres que fazem parte de suas histórias -mães, irmãs, primas. No entanto, parecem enredados na trama da discriminação e do machismo que os afetou, a exemplo das narrativas comuns de abandono da família por parte do pai.…”
Section: O Mutirão Como Estratégia De Mobilização Coletivaunclassified
“…Algumas entrevistas realizadas no âmbito da pesquisa e outros estudos sobre o tema (Matsunaga, 2008;Weller, 2005) indicam ser situação muito comum ao movimento jovens mulheres que, introduzidas por seus companheiros, geralmente, ao fim do relacionamento, desistem de estar no movimento e de praticar o elemento.…”
Section: Para Além Das Rotas Preestabelecidasunclassified
“…Dia após dia, a mulher tem conquistado seu espaço e representação na sociedade atual, porém ainda são vários os nichos carentes de representatividade feminina, sendo ainda ambientes preconceituosos e hostis à participação da mulher. A arte de rua é um destes espaços: embora o universo acadêmico brasileiro tenha se ocupado recentemente em discutir a presença feminina no grafite (MATSUNAGA, 2006;HAMANN et al, 2013;SILVA, 2008), a existência de mulheres neste espaço ainda é um ato de resistência junto ao próprio universo em que buscam se inserir, de acordo com as autoras acima mencionadas.…”
Section: Introductionunclassified