“…Nota Farias que esse último lastro fora articulado às formulações sobre hibridismo em Nestor García Canclini (1990) e às propostas de Jesus Martín-Barbero (1987) a respeito das mediações culturais. Desde aí, conclui Farias (2016), alicerçou-se a trajetória de uma sociologia da "cultura popular de massa", para a qual o elo da indústria cultural com a modernidade metamorfoseia-se nos deslocamentos conhecidos pelos significados e práticas culturais, deixando em xeque as distinções entre "erudito", "tradicional popular" e "massivo"; e, no outro lado da mesma moeda, põe-se em dúvida a composição de grupos sociais homogêneos na territorialidade das extensas malhas urbano-industriais e de serviços latino-americanas.…”