2014
DOI: 10.1590/s0102-69922014000200003
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Las nuevas formas de la guerra y el cuerpo de las mujeres

Abstract: Resumen: Las nuevas formas de la guerra, caracterizadas por la informalidad, se despliegan hoy en un espacio intersticial que podemos caracterizar como para-estatal porque se encuentra controlado por corporaciones armadas con participación de efectivos estatales y para estatales. En esa esfera de para-estatalidad en franca expansión, la violencia contra las mujeres ha dejado de ser un efecto colateral de la guerra y se ha transformado en un objetivo estratégico de este nuevo escenario béli-co. Se examinan aquí… Show more

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“…Na teoria política feminista, o ponto de vista é tratado como questão política para a democracia ao menos desde os anos 1970, embora tenham inicialmente prevale cido considerações epistemológicas sobre o caráter social do "lugar de fala" (Harding, 1986;Hartsock 1998Hartsock [1983). Ao mesmo tempo, análises de experiências femininas do corpo e do mundo domésticofamiliar se desdobram em conside rações sobre agência e opressão: investidas de sentidos que têm sido silenciados e estigmatizados, reduzindo o valor das vidas das mulheres de acordo com sua localização no mundo (Segato, 2016) e, numa perspectiva em que a diferenciação entre o feminino e o masculino se estabelece, restringindo a partir de seus corpos a autonomia possível e localizandoas em espaços e práticas repletos de significados (Young, 2005). Mais uma vez, a desvantagem se realiza como apagamento, mas não faz desaparecerem experiências e lutas (Falquet, 2011), que são, entretanto, subincorporadas nas análises dos conflitos e padrões de contestação na contemporaneidade.…”
Section: Fronteiras Da Política Experiências E Identidadesunclassified
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“…Na teoria política feminista, o ponto de vista é tratado como questão política para a democracia ao menos desde os anos 1970, embora tenham inicialmente prevale cido considerações epistemológicas sobre o caráter social do "lugar de fala" (Harding, 1986;Hartsock 1998Hartsock [1983). Ao mesmo tempo, análises de experiências femininas do corpo e do mundo domésticofamiliar se desdobram em conside rações sobre agência e opressão: investidas de sentidos que têm sido silenciados e estigmatizados, reduzindo o valor das vidas das mulheres de acordo com sua localização no mundo (Segato, 2016) e, numa perspectiva em que a diferenciação entre o feminino e o masculino se estabelece, restringindo a partir de seus corpos a autonomia possível e localizandoas em espaços e práticas repletos de significados (Young, 2005). Mais uma vez, a desvantagem se realiza como apagamento, mas não faz desaparecerem experiências e lutas (Falquet, 2011), que são, entretanto, subincorporadas nas análises dos conflitos e padrões de contestação na contemporaneidade.…”
Section: Fronteiras Da Política Experiências E Identidadesunclassified
“…Embora não tenha sido esse o caminho assumido na elaboração deste texto, deixo registrada sua importância no contexto atual das lutas e da produção de conhecimento feminista (cf. Curiel, 2007;Mohanti, 2003;Segato, 2016).…”
unclassified
“…Tales condiciones son propicias para la agudización de las agresiones y para el surgimiento de nuevos epifenómenos. Para acercarnos a la dimensión propuesta, se recalcan dos elementos orientativos de la violencia: 1) Retomando la propuesta de Hanna Arendt conceptualizamos a la violencia como una mediación para fines determinados, independientemente de la valoración moral que se tenga de sus implementadores (as) y objetivos (Arendt 2006); y 2) Acentuando las acotaciones de Laura Rita Segato se considera a la violencia como una herramienta que es enunciadora de mensajes, la cual tiene la potencialidad de crear o sumarse a las enseñanzas y los aprendizajes colectivos (Segato 2014).…”
Section: Reflexiones Inicialesunclassified
“…É como se a morte do filho representasse a morte da mãe também, em certa medida e, nesse sentido, o filho é entendido como uma extensão do corpo da mãe (Segato, 2014). A maternidade traz consigo esse laço afetivo e imprime no corpo da mãe o sofrimento da perda de seu filho.…”
Section: Invadindo a "Casa"unclassified
“…Nessa guerra empreendida pelo Estado, as mães não são os antagonistas do Estado, ou seja, o inimigo armado, bélico propriamente dito, como os traficantes das favelas. Não é contra elas que o Estado brasileiro luta, entretanto, elas se tornam uma vítima sacrificial (Segato, 2014), pois com essa guerra, elas acabam arcando com esse sacrifício de ter perdido o filho. As mães, portanto, estão inscritas nessa estrutura de guerra uma vez que são vítimas também.…”
Section: O Poder De (Ser) Mãeunclassified