“…A abordagem centrada exclusivamente no Estado, e mais ainda nos poderes executivos, pode ocasionar políticas de cima para baixo mesmo em temas de grande mobilização e interesse, como políticas sociais ou ambientais. As práticas da diplomacia parlamentar (Costa, Dri e Stavridis, 2013), da diplomacia federativa (Medeiros e Saraiva, 2009;Botto, 2013) e da diplomacia civil (Sanchez, 2004;Barros, 2011) são dificilmente reconhecidas pelos ministérios de relações exteriores, que ainda são os atores centrais e quase exclusivos dos blocos regionais. São inúmeras as iniciativas de deputados, senadores, prefeitos, vereadores, organizações militantes ou associações profissionais, entre outros atores, para a gestão de temas transnacionais, mas essas ações encontram grande resistência nas burocracias que gerem as instituições regionais.…”