O presente artigo é fruto das reflexões sobre o “Tempo” nas manifestações artísticas visuais. Realiza-se uma revisão sistemática das imbricações do elemento tempo nas artes visuais, sobretudo nas produções cinematográficas. Recorre-se ao aporte teórico de autores como Allan Cameron, André Bazin, André Gaudreault, Andrei Tarkovsky, David Bordwell, Gilles Deleuze, Jacques Aumont, Marcel Martin, Robert Stam, Susan Sontag e Vilém Flusser, para refletir sobre a relação do tempo e suas possibilidades com a produção audiovisual e demais artes visuais. Observa-se, como uma das conclusões, que a compreensão de tempo circular ou cíclico, mais comum nas manifestações antigas da arte oriental, é uma das opções de novos tempos sintéticos de narração fílmica praticada pelo cinema a partir dos anos 1990.