2006
DOI: 10.1590/s0102-69092006000300004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Um forrobodó da raça e da cultura

Abstract: A noite de 11 de junho de 1912 testemunhou um fenômeno de dimensão ainda não devidamente reconhecida em seu impacto e significação para a cultura urbana carioca e para o desenvolvimento do conceito de identidade nacional que se tornaria prevalecente nas décadas seguintes. Era a estréia de Forrobodó, burleta escrita por dois jovens jornalistas da alta classe média do Rio de Janeiro -Luís Peixoto e Carlos Bittencourtcom música da celebrada Chiquinha Gonzaga, numa produção da Companhia de Operetas, Burletas e Rev… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2007
2007
2021
2021

Publication Types

Select...
6

Relationship

0
6

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(1 citation statement)
references
References 1 publication
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Na área das Ciências Sociais, nos deparamos com o trabalho de Antonio Herculano Lopes (2006), que analisa a comédia Forrobodó, de Luiz Peixoto e Carlos Bittencourt, estreada em 1912 na cidade do Rio de Janeiro, identificando esse espetáculo como um evento que abriu caminho para a ampliação do interesse das classes médias cariocas pela cultura produzida no que se convencionou chamar de "Pequena África" (Lopes, 2006). Afirma que a peça proporcionava à classe média branca carioca, os elementos que preenchiam sua necessidade de uma representação ambígua de raça e classe.…”
Section: História(s) Do Maxixe E Samba De Gafieira Em Diversas áReasunclassified
“…Na área das Ciências Sociais, nos deparamos com o trabalho de Antonio Herculano Lopes (2006), que analisa a comédia Forrobodó, de Luiz Peixoto e Carlos Bittencourt, estreada em 1912 na cidade do Rio de Janeiro, identificando esse espetáculo como um evento que abriu caminho para a ampliação do interesse das classes médias cariocas pela cultura produzida no que se convencionou chamar de "Pequena África" (Lopes, 2006). Afirma que a peça proporcionava à classe média branca carioca, os elementos que preenchiam sua necessidade de uma representação ambígua de raça e classe.…”
Section: História(s) Do Maxixe E Samba De Gafieira Em Diversas áReasunclassified