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A presente crise ecológica conduziu a uma revisão de paradigmas em antropologia, e ao questionamento da contribuição da disciplina para a elaboração das políticas ambientais e para a luta dos movimentos ambientalistas. Este artigo argumenta que a antropologia é valiosa para aqueles que pretendem construir uma sociedade mais sustentável. Primeiro, produzindo informação e conhecimento crítico acerca dos significados das atitudes perante o meio natural de humanos modernos e premodernos. Segundo, e mais importante, a antropologia poderia contribuir, mediante pautas metodológicas, para o estudo das relações entre cultura e ambiente. Por um lado, entendendo essas relações como resultado de processos contraditórios de produção de sentido, enraizados na transformação e apropriação desigual da natureza, e contra a visão consumista da cultura. Por outro lado, entendendo-se a cultura como um processo histórico, a antropologia seria capaz de superar os erros derivados do relativismo cultural radical, que até o presente tem limitado a participação da disciplina na elaboração das políticas ambientais.
The current ecological crisis has led to a critical review of anthropology's mainstream paradigms and to questions over its contribution to environmental policy-making and the political aims of environmental movements. This article argues that anthropology is valuable in two ways for those attempting to build a more sustainable society. Firstly, it produces critical information and knowledge about the meanings of pre-modern and modern human attitudes towards the natural environment. Secondly, and more importantly, by providing methodological guidelines for studying relations between culture and the environment, anthropology allows us to understand these relations as the outcome of mutually contradictory processes of producing meaning one rooted in the unequal transformation and appropriation of nature, the other opposed to a consumerist vision of culture. At the same time, by apprehending culture as a historical process, anthropology is capable of overcoming the failures of radical cultural relativism which have so far limited the discipline's participation in environmental policy making
A presente crise ecológica conduziu a uma revisão de paradigmas em antropologia, e ao questionamento da contribuição da disciplina para a elaboração das políticas ambientais e para a luta dos movimentos ambientalistas. Este artigo argumenta que a antropologia é valiosa para aqueles que pretendem construir uma sociedade mais sustentável. Primeiro, produzindo informação e conhecimento crítico acerca dos significados das atitudes perante o meio natural de humanos modernos e premodernos. Segundo, e mais importante, a antropologia poderia contribuir, mediante pautas metodológicas, para o estudo das relações entre cultura e ambiente. Por um lado, entendendo essas relações como resultado de processos contraditórios de produção de sentido, enraizados na transformação e apropriação desigual da natureza, e contra a visão consumista da cultura. Por outro lado, entendendo-se a cultura como um processo histórico, a antropologia seria capaz de superar os erros derivados do relativismo cultural radical, que até o presente tem limitado a participação da disciplina na elaboração das políticas ambientais.
The current ecological crisis has led to a critical review of anthropology's mainstream paradigms and to questions over its contribution to environmental policy-making and the political aims of environmental movements. This article argues that anthropology is valuable in two ways for those attempting to build a more sustainable society. Firstly, it produces critical information and knowledge about the meanings of pre-modern and modern human attitudes towards the natural environment. Secondly, and more importantly, by providing methodological guidelines for studying relations between culture and the environment, anthropology allows us to understand these relations as the outcome of mutually contradictory processes of producing meaning one rooted in the unequal transformation and appropriation of nature, the other opposed to a consumerist vision of culture. At the same time, by apprehending culture as a historical process, anthropology is capable of overcoming the failures of radical cultural relativism which have so far limited the discipline's participation in environmental policy making
O trabalho é ainda uma das forças centrais da sociedade. Trata-se de um espaço simbólico em que perpassam relações de exploração, reivindicação, negociação, rede de solidariedade ou competição, apresentando-se também como campo em que dialogam saberes, ofícios, técnicas e tecnologias distintas. Para a Antropologia, o mundo do trabalho não se constitui apenas de valores pecuniários, pois oferece uma multiplicidade de produções culturais possíveis de serem estudadas. Os estudos antropológicos sobre o trabalho observam as formas de controle no recrutamento dos trabalhadores, as hierarquias construídas, o processo de qualificação transnacional e as formas de valorização e reconhecimento de ofícios tradicionais. Considera ainda os tipos de trabalho, as formas de rendimento e como estes interferem na vida social comunitária dos respectivos trabalhadores. Neste âmbito, o presente artigo tem como objetivo desenvolver um debate teórico sobre os caminhos percorridos pelo mundo do trabalho em tempos de globalização. Busca ainda estabelecer uma análise sobre o papel, os desafios e as contribuições da Antropologia na teorização e pesquisa sobre o tema. Diante do exposto, consideramos que o estudo do mundo do trabalho envolve situações extremas quando descortinam ambientes de desigualdades sociais, formas de exploração diversas (prostituição, trabalho infantil, trabalho escravo), bem como práticas discriminatórias e de exclusão, exigindo posicionamentos críticos, éticos e políticos do antropólogo.
ResumoO objetivo deste trabalho é analisar a história da difusão de esportes entre os índios do Brasil Central, apresentando alguns dados preliminares a esse respeito, além de sumariar uma agenda de pesquisas e um quadro teórico possível para a interpreta ção dessa relação. Ações do Estado e de missionários religiosos foram as duas principais medidas responsáveis pela disseminação de esportes entre os índios des sa região. Diferente do que algumas interpretações correntes afirmam, o significa do histórico desse processo não necessariamente representou a destruição das culturas indígenas tradicionais, embora tenham sido estas, geralmente, a intenção dos agentes responsáveis pelo processo. Palavraschave: História. Esporte. Índios.
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