Na sociedade contemporânea, complexa e pluralista, grupos de naturezas distintas -pobres, feministas, grupos étnicos, gays e lésbicas, pessoas com deficiência -experimentam diferentes tipos de identificação e diferenciação e, consequentemente, distintas formas de subordinação social, constrangimento institucional e depreciação cultural. Esses grupos vêm demandando crescente reconhecimento social e legal e a formulação de políticas públicas mais favoráveis. Para a consecução de uma política democrática, muitos autores defendem a importân-cia da participação desses grupos não só na esfera pública, mas, também, em decisões coletivas nos arranjos institucionais políticos (