<p>Com este trabalho, buscamos verificar o quanto de poder o povo possui na forma de governo defendida no <em>Federalista</em> em relação ao direcionamento do governo para os seus fins. Para isso, buscamos entender o papel dos conceitos de virtude e vontade na referida forma de governo e a relação de tais conceitos com o poder. Utilizamos como pano de fundo as ideias de Locke, Montesquieu e Rousseau sobre representação. Concluímos que o <em>Federalista</em> se contrapõe a Rousseau e segue Montesquieu, trazendo de volta a virtude como elemento principal de condução do governo aos seus fins, separando o povo dos governantes, que formariam agora uma classe profissional, e fazendo a substituição do cidadão para o homem ligado ao comércio e à vida privada. </p>