1994
DOI: 10.1590/s0102-64451994000200009
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A igualdade como norma e o (quase) obsoleto marxismo

Abstract: Porque acreditavam que a igualdade econômica era inevitável, os marxistas clássicos preocuparam-se mais com a questão de como realizá-la do que com o problema da justificação da igualdade enquanto uma norma. As suposições fatuais que fundamentavam a crença nessa inevitabilidade, entretanto, já não se verificam ou revelaram-se equivocadas. Por essa razão a defesa do socialismo hoje requer muito mais argumentação moral do que os marxistas clássicos julgaram necessário.

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“…Wolff, 1998, p. 102. 19 Cohen, 1989, p. 933.Ver também Roemer (1996: "para um economista, a teoria de Dworkin [é] especialmente interessante e atrativa: interessante porque ela propõe um mecanismo econômico real para a equalização de recursos, e atrativa na medida em que ela almeja limitar a jurisdição das políticas igualitárias às circunstâncias pessoais ao mesmo tempo que torna os indivíduos responsáveis por suas escolhas". 20 Ou seja, o igualitarismo de fortuna é uma espécie de igualitarismo distributivo, mas não a única possibilidade.…”
Section: Humanitarismo E Igualitarismounclassified
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“…Wolff, 1998, p. 102. 19 Cohen, 1989, p. 933.Ver também Roemer (1996: "para um economista, a teoria de Dworkin [é] especialmente interessante e atrativa: interessante porque ela propõe um mecanismo econômico real para a equalização de recursos, e atrativa na medida em que ela almeja limitar a jurisdição das políticas igualitárias às circunstâncias pessoais ao mesmo tempo que torna os indivíduos responsáveis por suas escolhas". 20 Ou seja, o igualitarismo de fortuna é uma espécie de igualitarismo distributivo, mas não a única possibilidade.…”
Section: Humanitarismo E Igualitarismounclassified
“…J. Cohen (1995;, Freeman (2003), Scheffler (2003 e Anderson (1999)). Em segundo lugar, essa objeção costuma ser alimentada por um equívoco interpretativo comum presente na recepção da filosofia rawlsiana.…”
Section: O Princípio De Igual Participaçãounclassified
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