“…Para os autores dessa vertente, a adoção do presidencialismo acarretaria problemas para a nascente democracia brasileira, uma vez que esse sistema de governo pressupõe rigidez de mandatos, independência entre os poderes executivo e legislativo, legitimidade dual (tanto o Executivo quanto o Legislativo possuem legitimidade eleitoral própria, o que torna o conflito entre os poderes de difícil resolução), e a existência de um caráter de soma zero nas eleições presidenciais dificultaria a formação de maioria parlamentar para o Executivo, além de polarizar a disputa política. Esse conjunto de características levaria a uma paralisia decisória que colocaria em risco o próprio regime democrático (LINZ, 1991;VALENZUELA, 1993;VALENZUELA, 1991, LAMOUNIER, 1991, 1991a.…”