2012
DOI: 10.1590/s0102-46982012000200009
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A escolarização e a sua obrigatoriedade: debates na província do Espírito Santo (1870-1880)

Abstract: RESUMO: A pesquisa busca compreender os debates sobre a escolarização e sua obrigatoriedade na Província do Espírito Santo, entre os anos de 1870 e 1880. Estuda as disputas em relação à implantação de uma forma escolar que se colocava como lugar privilegiado para a formação das futuras gerações, obrigadas a frequentar esse novo espaço de socialização. Os debates indicam que, entre os anos de 1870 e 1880, a escola primá-ria era percebida como o local em que se produziria o homem industrioso, capaz de movimentar… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
1

Year Published

2015
2015
2015
2015

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(1 citation statement)
references
References 0 publications
0
0
0
1
Order By: Relevance
“…Ainda cedo, uma das grandes transformações ocorridas no Império foi a efetivação do ato adicional de 12 de agosto de 1834, que, entre várias atribuições, possibilitou às províncias a "liberdade de legislar sobre o ensino primário e secundário, além de possibilitar que as Assembleias Legislativas Provinciais criassem e organizassem as instituições que dariam formação aos seus professores" (Schneider;Neto;Alvarenga, 2012, p. 179). Essas mudanças e discussões, que trouxeram à tona o tema da obrigatoriedade do ensino público, acabaram entrando em choque com outras instâncias educativas não oficiais, a exemplo das famílias, que compreendiam a instrução obrigatória como uma "ofensa ao pátrio poder, ao conjunto de direitos e responsabilidades que a família possuía sobre seus filhos, entre eles, de decidir se a prole seria, ou não, escolarizada" (idem, p. 180).…”
Section: Intellectuals Of the Imperialunclassified
“…Ainda cedo, uma das grandes transformações ocorridas no Império foi a efetivação do ato adicional de 12 de agosto de 1834, que, entre várias atribuições, possibilitou às províncias a "liberdade de legislar sobre o ensino primário e secundário, além de possibilitar que as Assembleias Legislativas Provinciais criassem e organizassem as instituições que dariam formação aos seus professores" (Schneider;Neto;Alvarenga, 2012, p. 179). Essas mudanças e discussões, que trouxeram à tona o tema da obrigatoriedade do ensino público, acabaram entrando em choque com outras instâncias educativas não oficiais, a exemplo das famílias, que compreendiam a instrução obrigatória como uma "ofensa ao pátrio poder, ao conjunto de direitos e responsabilidades que a família possuía sobre seus filhos, entre eles, de decidir se a prole seria, ou não, escolarizada" (idem, p. 180).…”
Section: Intellectuals Of the Imperialunclassified