“…Tais atribuições sugerem pensar a viagem em missão oficial como parte de uma troca entre os envolvidos, no sentido de dom e contradom, uma vez que, se, por um lado, recebia-se financiamento e custeio de hospedagem e deslocamentos, por outro, havia uma série de obrigações e encargos, no sentido de retribuir aqueles que financiavam a viagem. (MIGNOT;SILVA, 2011, p. 437) Não é nosso objetivo, na pesquisa, enveredar pela viagem da professora Amélia Fernandes da Costa, já fartamente descrita pela historiografia, há cerca de uma década, mas saber quem era esta mulher desconhecida pela historiografia, que foi escolhida, dentre outras, na rede de professores primários da capital federal, para esta turnê comissionada, a primeira da república, e estabelecer hipóteses sobre o porquê foi ela escolhida para esta missão. Amélia foi mencionada, e seus relatórios citados em todas as investigações realizadas sobre estas viagens, por pesquisadores que afirmaram desconhecer sua biografia, ainda que, no momento daquelas pesquisas, tenham sido consultadas várias obras de referência.…”