Este estudo se propõe a descontruir os limites conceituais de contexto. Partimos da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) de Halliday (1970; 1978), que não deixa de se pontuar na Análise de Discurso Crítica (ADC) (Fairclough, 2001) e utilizamo-nos de vozes da Filosofia da Linguagem (Wittgenstein, 1989) e da Pragmática (Austin, 1962), cujas interfaces caminham no contrafluxo dos dualismos entre o semântico como dimensão abstrato-formal e o pragmático como uma dimensão empírico-contextual. E, por uma estrada argumentativa, chega-se à impossibilidade de fixar categorizações conceituais (Rajagopalan, prelo), devido à fluidez em que o sentido de contexto se insere.