2004
DOI: 10.1590/s0102-44502004000100008
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A língua mina-jeje no Brasil: um falar africano em Ouro Preto do século XVIII

Abstract: Palavras-chave: Línguas africanas; Escravidão; História do Brasil.

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
2
1

Citation Types

0
1
0
7

Year Published

2005
2005
2023
2023

Publication Types

Select...
5

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(9 citation statements)
references
References 0 publications
0
1
0
7
Order By: Relevance
“…Menciona-se, ainda, um terceiro exemplo de instrumento linguístico não-missionário do século XVIII, produzido por Antônio da Costa Peixoto (1731;1741). Não é o objetivo deste texto analisar aspectos estruturais e lexicais da língua gramatizada por esses instrumentos, o que já tem sido feito por outros trabalhos (ROSA, 2013;CASTRO, 2002), mas de registrar a relação ideológica entre essa gramatização (AUROUX, 2009) e os processos de cristianização por via, entre outros, de inscrição de um modelo de escrita em línguas de tradição oral, contribuindo para construir significados e hierarquias sociais: "European technologies of literacy enabled missionary and nonmissionary linguistic work that resulted in representations of languages as powerful icons of spiritual, territorial, and historical hierarchies that emerged in colonial societies." 3 (ERRINGTON, 2001, p. 19).…”
Section: )unclassified
See 2 more Smart Citations
“…Menciona-se, ainda, um terceiro exemplo de instrumento linguístico não-missionário do século XVIII, produzido por Antônio da Costa Peixoto (1731;1741). Não é o objetivo deste texto analisar aspectos estruturais e lexicais da língua gramatizada por esses instrumentos, o que já tem sido feito por outros trabalhos (ROSA, 2013;CASTRO, 2002), mas de registrar a relação ideológica entre essa gramatização (AUROUX, 2009) e os processos de cristianização por via, entre outros, de inscrição de um modelo de escrita em línguas de tradição oral, contribuindo para construir significados e hierarquias sociais: "European technologies of literacy enabled missionary and nonmissionary linguistic work that resulted in representations of languages as powerful icons of spiritual, territorial, and historical hierarchies that emerged in colonial societies." 3 (ERRINGTON, 2001, p. 19).…”
Section: )unclassified
“…A língua de mina era uma língua falada pelos escravizados em Minas Gerais, oriundos, de forma geral, do entreposto do comércio de escravizados do Forte de São Jorge da Mina, localizado na Baía do Benim e Golfo da Guiné (FERNANDES, 2012). Essa língua descrita por Peixoto, Severo | Cristianização de escravizados no Brasil do século XVIII... segundo Castro (2002), seria uma língua de base ewe, sendo que grande parte do vocabulário caracterizaria a língua fon. O manual produzido por Peixoto apresenta um pequeno dicionário de palavras, expressões e diálogos curtos, envolvendo um campo semântico vinculado ao universo da escravização.…”
Section: )unclassified
See 1 more Smart Citation
“…Para a concretização deste objetivo, nos valemos da edição do documento preparada por Silveira (1945) 5 , a qual tem sido amplamente utilizada por outros estudiosos da língua (cf. CASTRO, 2002;YAI, 1997;BONVINI, 2008). Isso posto, após a introdução do artigo, expomos nosso referencial teórico.…”
Section: Wellington Santos Da Silvaunclassified
“…The contact among Portuguese and languages from the Bantu branch of the Niger-Congo family (NURSE;PHILIPPSON, 2003;LUCCHESI, 2004) as constituent of the Brazilian Portuguese has attracted the interest of linguists and historians (FIORIN;PETTER, 2008;ALMEIDA, 2014ALMEIDA, , 2019GALVES, 2014;VIOTTI, 2014;MAGALHÃES, 2018;AVELAR, 2019). Among the languages that belong to that branch, only a few were spoken by the enslaved peoples brought to Brazil (ALMEIDA, 2014(ALMEIDA, , 2019LUCCHESI, 2004;PESSOA DE CASTRO, 2012), which imposes the careful identification of which Bantu languages got in contact with that version of Portuguese along three centuries in different areas of what would come to be the Brazilian territory: Kikongo, Kimbundu, and Umbundu. 1 Such interest takes part of a long agenda of discussion about Brazilian Portuguese being as it is due to natural evolution from European Portuguese or contact with indigenous and African languages.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%