Este ensaio acadêmico tem um triplo objetivo: Rever a bibliografia mais relevante desde os clássicos até os dias atuais sobre o instrumento metodológico ‘análise de necessidades’. Apresentar, respaldado por essa literatura pertinente revisitada, a face de Jano da minha prática docente concernente ao tema em tela: por um lado, a obrigação de formatar cada curso de Inglês Língua Estrangeira (ILE) que for ministrar para as especificidades desse ou daquele alunado, a partir da sondagem de uma análise de necessidades; e por outro, a factibilidade dessa demanda avassaladora, que inviabiliza, por enquanto, tal customização pormenorizada. Corolário, apresentar uma 3ª via para o dilema, pressionado que sou a optar por um Inglês Geral para Fins Específicos, devido tanto à complexidade do planejamento curricular em si, quanto à ubiquidade do papel do inglês no modelo institucional que a universidade em que ora atuo adota, e seu plantel hoje na área, ainda deveras escasso.