“…A ideia de que os indivíduos criam e desenvolvem percepções sobre si mesmo, e as utilizam como instrumentos para os objetivos que perseguem e como meio de controle sobre o próprio ambiente, foi denominada por Bandura, na década de 1970, como autoeficácia, que é um dos principais conceitos no âmbito da Teoria da Cognição Social. Segundo esta teoria, as crenças de autoeficácia atuam como um mecanismo regulador da ação humana, influenciando a capacidade de estabelecer metas, executar planos de ação, tomar decisões e autoavaliar o comportamento, isso porque a autoeficácia se refere à convicção pessoal do sujeito, acerca de sua capacidade para planejar e executar com sucesso uma tarefa específica e alcançar o resultado desejado (Bandura, 1977;Borges & Barletta, 2015;Freire & Oliveira, 2011;Sbicigo, Teixeira, Dias, & Dell'Aglio, 2012). Autoeficácia tem apresentado função reguladora sobre outros fenômenos humanos subjetivos, como a motivação, o bem-estar e as realizações pessoais, sendo que em adolescentes aparece associada a sentimentos de bem-estar quando são capazes de tomar decisões sobre se envolver menos em uso de álcool e, consequentemente, se sentem mais capazes de alcançar sucesso com os resultados dessas decisões (Freitas, 2011;McKay, Sumnall, Cole1, & Percy, 2012).…”