Análise biomecânica de variáveis relacionadas à resistência ao arrancamento dos parafusos do sistema de fixação vertebral

Influência do desing, tratamento de superfície e densidade do substrato na estabilidade primária de implantes odontológicos. Análise por meio de torque de inserção, resistência ao arrancamento e freqüência de ressonância

“…Além dos métodos clínicos utilizados para aferir a estabilidade primária, existem ensaios mecânicos também relacionados com o design de implantes, como o ensaio de arrancamento, método consagrado na ortopedia médica (Müller e Patsalis, 1997;Inceoglu et al, 2004;Simanka et al, 2006;Leite et al, 2008;Rosa et al, 2008;Salmória et al, 2008;Zamarioli et al, 2008). A resistência do implante ao arrancamento é proporcional a superfície de rosca em contato com o tecido ósseo, o que evita a sua soltura e a classifica como uma propriedade de estabilidade do parafuso (Hsu et al, 2005;Rosa et al, 2008).…”

“…A resistência do implante ao arrancamento é proporcional a superfície de rosca em contato com o tecido ósseo, o que evita a sua soltura e a classifica como uma propriedade de estabilidade do parafuso (Hsu et al, 2005;Rosa et al, 2008). Além de relacionada à geometria e à dimensão dos implante, tem como fatores influentes a técnica cirúrgica e a qualidade do tecido ósseo no qual são implantados (Zdeblick et al, 1993;Inceoglu et al, 2004;Zamarioli et al, 2008).…”

“…Assim, espera-se que todo implante que apresente uma alta estabilidade primária obtenha sucesso na osseointegração ou na estabilidade secundária (Browers et al, 2009;Carvalho et al, 2008;Çeheli et al, 2009;Chong et al, 2009;Kahraman et al, 2009;Rosa et al, 2008;Turkylmaz e Mcglumphy, 2008).…”

“…Estes fatores podem ser inerentes ao paciente, como os índices clínicos periimplantares, a qualidade, densidade e o volume ósseo; e fatores dependentes da técnica cirúrgica e da correta seleção dos implantes, considerando sua morfologia macroscópica e microscópica (Rosa et al, 2008;Aksoy et al, 2009;Chong et al, 2009;Kahraman et al, 2009;Tabassum et al, 2010). Tais fatores possuem uma interdependência, onde o conhecimento sobre a densidade e o volume ósseo é fundamental para que o cirurgião-dentista planeje o tipo de cirurgia adequada e selecione o design de implante que obtenha maior estabilidade primária.…”

“…As variadas modificações no desenho do corpo e na superfície do implante têm a finalidade de aumentar a área de superfície em contato com o osso e, conseqüentemente, a osseointegração, a estabilidade inicial e a distribuição de cargas mastigatórias funcionais (Rosa et al, 2008;Carvalho et al, 2009). Desta forma, estudos buscam avaliar estes materiais, para que se conheça quais são capazes de favorecer e influenciar a estabilidade do implante (O´Sullivan et al, 2000;Zreiqat et al, 2005;Akça et al, 2006), e ampliar a indicação da técnica de carga imediata (O´Sullivan et al, 2000).…”