Structural and functional leaf traits of two Gochnatia species from distinct growth forms in a sclerophyll forest site in Southeastern Brazil

Abstract

RESUMO(Atributos foliares estruturais e funcionais de duas espécies de Gochnatia, de formas distintas de crescimento, em uma floresta esclerófila do sudeste do Brasil). O gênero Gochnatia é comumente encontrado em diferentes fitofisionomias do Cerrado do Estado de São Paulo, crescendo desde ambientes mais abertos até áreas florestais mais fechadas. Aqui foram comparadas a anatomia foliar e alguns parâmetros ecofisiológicos de duas espécies do gênero Gochnatia, uma arbustiva (Gochnatia barrosii Cabrera) e a outra arbórea (Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera), ambas ocorrendo em área de cerradão na Estação Ecológica de Assis, SP. Encontraram-se diferenças estruturais qualitativas entre as espécies, com G. barrosii apresentando folhas anfiestomáticas, com epiderme unisseriada e G. polymorpha apresentando folhas hipoestomáticas, com epiderme múltipla ou hipoderme, na face adaxial. Além disso, as folhas de G. barrosii apresentaram menores valores para a espessura dos tecidos (com exceção da epiderme na face abaxial) e da folha em relação a G. polymorpha. Foram observadas diferenças na assimilação de CO 2 tanto em base de área quanto de massa seca foliar, além de diferenças na área foliar específica, sendo esta maior em G. barrosii. Apesar das folhas de G. barrosii possuírem estrutura bem menos escleromorfa do que as folhas de G. polymorpha, não foram encontradas diferenças na eficiência do uso de água. Os resultados sugerem que espécies de formas distintas de crescimento de um mesmo gênero possuem características foliares diferenciadas para lidar com as variações ambientais a que são submetidas. Palavras-chave: anatomia foliar, Cerrado, estômatos, trocas gasosas ABSTRACT(Structural and functional leaf traits of two Gochnatia species, with distinct growth forms, from a sclerophyll forest in Southeastern Brazil). Gochnatia is very common in different phytophysiognomies in the Cerrado of São Paulo State, occupying open and closed areas. In this study, we compared the leaf anatomy and some ecophysiological traits of two species of Gochnatia, one a shrub (Gochnatia barrosii Cabrera) and the other a tree (Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera), which both occur in an area of "cerradão" at the Estação Ecológica de Assis, SP. We found qualitative structural differences between the species, with G. barrosii presenting amphistomatic leaves with a uniseriate epidermis and G. polymorpha showing hypostomatic leaves and a multiple epidermis or hypodermis on the adaxial surface. Moreover, the G. barrosii leaves had lower values in tissue thickness (with the exception of the epidermis on the abaxial surface) and leaf thickness in relation to G. polymorpha. There were differences in CO 2 assimilation both in area and leaf dry mass basis, and differences in specific leaf area, which was higher in G. barrosii. Although the G. barrosii leaves were much less sclerophyllous than the G. polymorpha leaves, we found no differences in the efficiency of water use. The results suggest that plants from the same genus, but with distinct growth fo...

Leaf anatomy of Qualea parviflora (Vochysiaceae) in three phytophysiognomies of the Mato Grosso State, Brazil

“…According to Rudall (1986), these are considered to be xeromorphic features. Rossatto and Kolb (2012) also observed clear anatomical distinctions among Cerrado phytophysiognomies, such as different leaf traits to cope with the environmental changes plants are subjected to. Similarly, the herein found anatomical feature distinctions are very important because they show that the species anatomical differentiation is deeply linked to the abiotic conditions of different environments.…”

Plasticidade dos estômatos em folhas de Ichthyothere terminalis (Spreng) Blake (Asteraceae) em diferentes estações do ano

“…As folhas de Ichthyothere terminalis são anfiestomáticas, pois apresentam estômatos em ambas as faces epidérmicas. Folhas anfiestomáticas ocorrem em outras Asteraceae do Cerrado, como Ichthyothere mollis (Souza, 2014), Dimerostemma vestitum (Silva, et al, 2015), Gochnatia polymorpha (Rossatto & Kolb, 2012), Chrysolaena simplex e Lessingianthus buddleiifolius (Santos, 2013). Segundo Muir (2015) folhas anfiestomáticas ocorrem de maneira mais comum em espécies com crescimento rápido, que possuem alta demanda por CO2 para suprir a fotossíntese.…”

“…De acordo com Rossatto et al (2009), a alta densidade estomática é considerada uma característica esclerófila. As folhas de Asteraceae do Cerrado são comumente descritas com características esclerófilas (Santos, 2013;Souza, 2014;Silva, et al, 2015;Rossatto & Kolb 2012), portanto espera-se que possuam alta densidade estomática. Na face abaxial da epiderme foliar de Ichthyothere terminalis, a densidade estomática está na faixa de valores indicada por Rossatto et al (2009) para as plantas do Cerrado.…”

Anatomía de madera y hoja en las especies de Nahuatlea, Tehuasca y sus grupos hermanos (Gochnatieae, Asteraceae)

“…Todas las especies estudiadas presentaron hojas hipostomáticas con estomas anomocíticos, cutícula lisa y mesofilo dorsiventral, caracteres reportados previamente en Asteraceae (Metcalfe y Chalk, 1979;Rivera et al, 2019). Sin embargo, estas características varían con respecto a miembros estudiados de la tribu Gochnatieae, como la organización del mesofilo que puede ser isobilateral o dorsiventral, así como las hojas anfi o hipoestomáticas (Melo- de-Pinna, 2004;Rossatto y Kolb, 2012).…”