Morfologia polínica de algumas espécies dos gêneros Neoregelia l.b. sm. e Nidularium Lem. (Bromeliaceae) do Estado de São Paulo, Brasil

Abstract

É apresentado o estudo dos grãos de pólen das espécies Neoregelia laevis (Mez) L.B. Sm., Nidularium angustibracteatum Leme, N. billbergioides (Schult. f.) L.B. Sm., N. burchellii (Baker) Mez, N. meeanum Leme, Wand. & Mollo, N. procerum Lindm. e N. seidelii L.B. Sm. & Reitz, visando contribuir um melhor posicionamento taxonômico da subfamília Bromelioideae. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e fotografados sob microscopia óptica e, também, em microscopia eletrônica de varredura. A morfologia polínica revelou grãos de pólen 2(3)-porados, exina semitectada, reticulada, raro foveolada, muros simplescolumelados a duplicolumelados. Com base nos dados polínicos quantitativos e qualitativos verificou-se a grande afinidade entre Neoregelia laevis e Nidularium burchellii, N. billbergioides e N. seidelii (subgênero Canistropis), e entre Nidularium procerum com Nidularium meeanum e N. angustibracteatum (subgênero Nidularium). Nidularium billbergioides apresentou muros duplicolumelados, destacando-se, nesse aspecto, das outras espécies.

Nutrição nitrogenada de bromélias

“…As escamas associadas à roseta lhes permitem ainda se adaptar a ambientes extremamente desfavoráveis a outras plantas (PAULA e SILVA, 2000). Estas escamas foliares desempenham importante função na proteção contra a dessecação em ambientes com restrição hídrica porque diminuem tanto a temperatura da folha como a transpiração e, desta forma, minimizam a perda de água (MOREIRA et al, 2005). Além disso, as escamas protegem a planta de predadores e atraem polinizadores e dispersores por formarem denso indumento sobre inflorescências e frutos, refletindo luz e secretando enzimas digestivas (BENZING, 2000).…”

Pollen morphology and viability ofTillandsia(Bromeliaceae) species by light microscopy and scanning electron microscopy

“…Many studies have been published describing the pollen morphology and ultrastructure of Bromeliaceae species, such as Ehler and Schill (1973), Erdtman and Praglowski (1974), Roubik and Moreno (1991), Wanderley and Melhem (1991), Halbritter (1992), Halbritter and Till (1998), Tardivo and Rodrigues (1998), Vervaeke, Parton, Deroose, and De Proft (2003), Souza, Mendonça, and Gonçalves‐Esteves (2004), Moreira, Cruz‐Barros, and Wanderley (2005), Soares, Souza, Rossi, and Souza (2011), Silva et al (2016), Souza, Souza, et al (2017), Santos, Versieux, Wanderley, and Luz (2018), Schroeder, Junior, Dec, and Mouga (2019), and Santos, Wanderley, Versieux, and Luz (2020). However, due to the size of the family, these studies are insufficient.…”