“…Contudo, alguns pontos críticos observados não apenas são comuns às três cidades, mas representam dificuldades vivenciadas por um amplo contingente de municípios brasileiros, sendo desafios para os gestores municipais, estaduais e federais. Estudos realizados na última década, alguns de alcance nacional e outros de realidades locais, evidenciaram oferta restrita e irregularidade na provisão de métodos contraceptivos reversíveis, 2,4,6,9 dificuldades de organização de referências efetivas para esterilização cirúrgica voluntária, [2][3][4]6,8,9 baixa oferta de serviços e captação de adolescentes e de público masculino, 4,10 ausência de atendimento à infertilidade, 2,4,6 pouca articulação da assistência ao planejamento reprodutivo com outras ações e programas de saúde 6,7 e necessidade de capacitação de profissionais. 4,6 Em relação a esse último aspecto, captação, fixação e qualificação de recursos humanos tem sido um grande desafio para o avanço da atenção básica e sua reorientação para o modelo da ESF no Brasil.…”