Comunicações

Abstract

RESUMO Dos tubérculos de H. ampla (Miers) Baehni (Icacinacea), coletados em Ita-coatiara (AM), foram Isolados, além de sitosterol, os humiriantenolídeos A, C e 0. INTRODUÇÃO As espécies vegetais perten-centes ao gênero Humirianthera possuem tubérculos ricos em ami-do e são comestíveis após suces-sivas lavagens com água, já que aparentemente contêm substân-cias tóxicas (Hegnauer. 1966). O gênero Humirianthera é cons-tituído por apenas duas espécies, H. ampla (Miers) Baehni e H. ru-pestris Ducke, que se distinguem facilmente de todas as outras Ica-cinaceas através do enorme alar-gamento do conectivo, o qual se estende em lâmina triangular se-Baehni (Icacinacea), melhante a uma ponta de lança e tendo na base de duas asas as lojas da antera (Baehni, 1936). A H. ampla, conhecida pelos nomes populares de "mairá" ou "mairã" é considerada tóxica no Médio e no Baixo Amazonas, ocor-rendo em terra firme, na mata, na capoeira e no pasto, em solos ar-gilosos. Ao contrário da maioria das outras plantas apontadas co-mo tóxicas, as partes aéreas da "mairá" revelaram realmente pos-suir toxicidade em bovinos. A menor quantidade da planta que causou a morte foi 6,3 gramas das folhas recém-colhidas por qui-lograma de peso do animal, en-quanto que 3,3 g/kg causaram o aparecimento de sintomas leves. Os principais sintomas observa dos foram relativos ao aparelho digestivo. A planta dessecada perdeu quase toda a sua atividade após dois meses (Tokarnia eí a/.,