“…Na ordem sociocultural, os fenômenos da vida, saúde, doença, sofrimento e morte se manifestam no espaço da linguagem, nas representações imaginárias, nos sistemas de crenças, nos modos de vida, enfim em todas as dimensões simbólicas e ideológicas de construção do objeto saúde-doença-cuidado. Para o estudo desses espaços e dimensões, sistemas de signos, significados e práticas de saúde abrem a possibilidade de incorporar tanto as respostas societais à enfermidade quanto a experiência privada e pessoal da doença (Bibeau, 2001). Isso implica incorporar no objeto-modelo saúde-doença e seus correlatos, por um lado, formas de reação das subjetividades humanas frente ao sofrimento e, por outro lado, modos de estruturação da representação social da saúde.…”