Estudos da evolução temporal/espacial das derivas das depleções do plasma ionosférico por imagens digitais da aeroluminescência OI 630 nm noturna

Abstract

Este trabalho tem por objetivo estudar a dinâmica caótica das ondas de Alfvén no vento solar. Este estudo é realizado em duas partes. Na primeira, motivado pelas observações simultâneas de ondas de Langmuir e ondas eletromagnéticas de baixa freqüência em buracos magnéticos no vento solar, propomos uma teoria baseada no processo de interação não-linear que envolve três ondas. Usamos o método de Poincaré para caraterizar a intermitência Pomeau-Manneville e mostrar dois exemplos de crise interior produzidos pela colisão de órbitas periódicas instáveis com o atrator caótico. Na segunda parte, a dinâmica caótica das ondas de Alfvén é modelada, num sistema dissipativo na presença de uma fonte periódica externa, através da Equação Schrödinger Não-linear Derivativa (DNLS). Resolvendo a DNLS numericamente no limite de baixa dimensão, auxiliado novamente pelo método de Poincaré, identificamos dois tipos de intermitência: intermitência Pomeau-Manneville e intermitência induzida pela crise interior. Identificamos uma região complexa associada à coexistência de vários atratores. Esta região apresenta vários exemplos de crise de contorno, devido a tangência homoclínica. Discutimos a aplicação de caos Alfvênico para a interpretação das observações de turbulência Alfvênica no vento solar. A diminuição da camada de ozônio é um fato que preocupa à comunidade científica dedicada ao estudo dos fenômenos atmosféricos. Existe uma diminuição global numa taxa variável de acordo com a latitude, e outros fatores mas em geral estima-se que o ozônio está diminuindo numa taxa de 4 a 5% por década. Além da diminuição global existe uma dramática redução do ozônio estratosférico durante cada primavera na região Antártica, chamado "buraco de ozônio Antártico". Durante este fenômeno, o ozônio em certas alturas é destruído quase totalmente. O ozônio cumpre com a importante missão de filtrar os raios solares de energia na faixa ultravioleta-B, os mais danosos para os organismos vivos. Desde o ano geofísico internacional (IGY,1956(IGY, -1957, muitos instrumentos têm sido instalados para monitorar a coluna total de ozônio, a maioria deles concentrados no CHAOTIC DYNAMICS OF ALFVÉN WAVES IN THE COMPARAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DO OZÔNIO EM ALTAS E BAIXAS LATITUDES Cláudio Angel Rigoberto Casiccia SalgadoTese de Doutorado em Geofísica Espacial, orientada pelo Dr.Volker Walter J. Heinrich Kirchhoff, aprovada em 03 de julho de 2000. COMPARISON BETWEEN OZONE VERTICAL DIS-TRIBUTIONS AT LOW AND AT HIGH LATITUDES - ESTUDO EXPERIMENTAL DE DISTORÇÕES GERADAS POR LINHAS FÉRREAS ELETRIFICADAS EM SONDAGENS MAGNETOTELÚRICAS

Efeitos Das Bolhas Ionosféricas nas Comunicações Via Satélite na Banda C

“…Esse equipamento registra variações na luminescência atmosférica do oxigênio atômico no comprimento de onda de 630nm, "uma luz vermelha que serve para diagnosticar a ionosfera quanto à sua dinâmica e à sua morfologia" [3]…”

“…INPE pode-se supor que essas cintilações são causadas por fenômenos conhecidos como "Bolhas Ionosféricas" ou "Depleções do Plasma Ionosférico". Segundo o INPE[3] : "As bolhas ionosféricas são imensas regiões do espaço onde a densidade do plasma ionosférico é drasticamente reduzida. Estendem-se ao longo das linhas de força do campo magnético terrestre alcançando extensões de 10000 km e cerca de 150 km a 300 km na direção perpendicular se estabelecendo na alta ionosfera (figura 2).…”