Aplasia segmentar de corpo uterino em cadela sem raça definida: relato de caso

Abstract

Aplasia segmentar de corpo uterino em cadela sem raça definida: relato de caso [Segmental aplasia RESUMORelata-se um caso de aplasia segmentar parcial de corpo uterino em uma cadela sexualmente madura, em anestro, sem raça definida, em bom estado clínico geral. À necropsia, não foram identificadas alterações dos demais órgãos genitais, à exceção do corpo uterino, que apresentava redução de espessura numa extensão de 2mm na parte mediocaudal, com ausência de lúmen nesse ponto, e hidrometra em sua porção cranial e cornos uterinos. A avaliação histológica evidenciou redução da espessura total do corpo uterino no seu terço mediocaudal, porém presentes perimétrio, miométrio e endométrio, mas ausência de lúmen, bem como redução da espessura total da parede uterina nos cornos, com redução do número de glândulas endometriais. Nos ovários, foram identificados folículos em vários estádios de desenvolvimento e corpos lúteos em regressão, indicando que a cadela estava em atividade cíclica normal.

Congenital Aplasia of the Uterine-Vaginal Segment in Dogs

“…Partial or complete fusion or occlusion of one uterine horn, of the body of the uterus, or of the most caudal segments, such as the cervix and cranial vagina, may cause fluid accumulation cranially to the occlusion (McEntee, 1990;Oh et al, 2005;Romagnoli & Schlafer, 2006;Almeida et al, 2010;McIntyre et al, 2010). Failure of canalization of the vaginal plate results in atresia (blockage) of the vagina, originating a transverse vaginal stenosis or a segmental aplasia, which is found between the middle and the caudal third of the vagina (Schlafer & Miller, 2007).…”

“…Ortega and Pacheco (2007) Most often, in cases of complete aplasia of one uterine horn the female usually presents regular oestrous cycles (Pinto Filho et al, 2001;Güvenç et al, 2006;Almeida et al, 2010), and often the animal history include the reference to successful pregnancy and parturition, although with a smaller litter size than the expected for the breed (Romagnoli &Schlafer, 2006;McIntyre et al, 2010). It is also possible the reference to the existence of a reduced intensity in the vaginal discharge accompanying estrus, but this is not usually reported in any of the cited literature.…”

A Bird's-Eye View of Veterinary Medicine

“…Development defects of the Müllerian duct system may cause segmental aplasia in several portions of the Müllerian duct system. Partial or complete fusion or occlusion of one uterine horn, of the body of the uterus, or of the most caudal segments, such as the cervix and cranial vagina, may cause fluid accumulation cranially to the occlusion (McEntee, 1990;Oh et al, 2005;Romagnoli & Schlafer, 2006;Almeida et al, 2010;McIntyre et al, 2010). Failure of canalization of the vaginal plate results in atresia (blockage) of the vagina, originating a transverse vaginal stenosis or a segmental aplasia, which is found between the middle and the caudal third of the vagina (Schlafer & Miller, 2007).…”

“…Most often, in cases of complete aplasia of one uterine horn the female usually presents regular oestrous cycles (Pinto Filho et al, 2001;Güvenç et al, 2006;Almeida et al, 2010), and often the animal history include the reference to successful pregnancy and parturition, although with a smaller litter size than the expected for the breed (Romagnoli &Schlafer, 2006;McIntyre et al, 2010). It is also possible the reference to the existence of a reduced intensity in the vaginal discharge accompanying estrus, but this is not usually reported in any of the cited literature.…”

Aplasia Unilateral De Corno Uterino Associada À Piometra E Cisto Parovariano Unilateral Em Gata: Relato De Caso

“…Na maioria dos casos os ovários estão funcionais e morfologicamente normais, o que explica a atividade cíclica normal em fêmeas acometidas por aplasia uterina, e é justificado pela diferente origem embriológica dos ovários (ALMEIDA et al, 2010;MCINTYRE et al, 2010;VINCE et al, 2011;GRADELA et al, 2013;AGUIRRA et al, 2014). Exceto em casos de aplasia bilateral, a fertilidade não é afetada, sendo que um menor número de filhotes pode ser observado (VINCE et al, 2011;GRADELA, 2013).…”