“…Valores do eritrograma e plaquetograma no período de janeiro de 2020.De acordo com a classificação de Thrall(2015), o paciente apresentou uma gradativa anemia normocítica e normocrômica com exceção do exame do dia 10 de dezembro de 2019, no qual o paciente apresentou uma anemia normocítica e hipocrômica, corroborando com autores comoNeuwald (2013), cujos resultados de anemia foram encontrados em 57% dos casos das mais diversas apresentações clínicas de linfoma. Com relação ao linfoma cutâneo epiteliotrópico, especificamente, anemia também é um achado que corrobora com relatos deRodigheri (2007) eRütgen et al (2015), em ambos os relatos os cães apresentavam a síndrome de Sézary.A anisocitose descrita no exame é um dos sinais que indica regeneratividade, apesar de não se ter feito a contagem do número de reticulócitos(SILVA et al 2005). A anemia faz parte da síndrome paraneoplásica mais comum em cães com linfoma, derivando de uma ocorrência de doença crônica, tendo as mais variadas causas, desde alterações no metabolismo, armazenamento e disponibilidade do ferro, encurtamento da meia-vida das hemácias, liberação de fatores neoplásicos que deprimem a eritropoese e, ocasionalmente, diminuição da resposta medular (CÁPUA ET AL., 2011).Se tratando dos achados clínico patológicos encontrados no paciente em tratamento, a anemia foi observada nos dois exames de janeiro, sendo a do dia 06 o grau de regeneração da anemia, porém nos dois casos, o paciente apresentou indícios de anemia regenerativa, com enfoque no exame do dia 06 que apresentou policromasia.Todos os exames hematológicos apresentaram aumento de proteínas plasmáticas totais.…”