Prevalência de anticorpos antivírus da arterite dos eqüinos em cavalos criados no Estado de São Paulo

Abstract

Utilizou-se a prova de soroneutralização em microplacas para detecção de anticorpos antivírus da arterite dos eqüinos em 659 amostras de soro sangüíneo de animais criados no Estado de São Paulo. A prevalência de anticorpos na população estudada foi igual a 18,2%. A raça Mangalarga foi a que apresentou maior taxa de prevalência, 33,3%. Animais na faixa etária de 6 a 24 meses de idade apresentaram a maior taxa de prevalência, 30,4%, e as fêmeas apresentaram prevalência de 22, 9%, mais alta do que nos machos.

Prevalência de anticorpos contra os vírus da influenza, da arterite viral e herpesvírus em eqüinos do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

“…Anticorpos para o EVAV foram detectados em 15 (23%) dos 65 municípios amostrados, com cada município apresentando pelo menos um animal reagente (Figura 1c). Apesar do EVAV ainda não ter sido isolado no Brasil, a detecção de anticorpos para esse agente em São Paulo (FERNANDES & SOUZA, 1999;SOUZA et al, 1999;LARA et al, 2002) e no Paraná (LARA et al, 2003) sugere a sua circulação no rebanho eqüino desses Estados. Da mesma forma, a prevalência de anticorpos para o EVAV detectada no presente estudo sugere que o vírus está presente no rebanho eqüino do RS.…”

“…Relatos clínicos e sorológicos indicam que a arterite viral está amplamente distribuída em populações eqüinas de todo o mundo (TIMONEY, 2003). O vírus da EVA ainda não foi isolado no Brasil, mas estudos sorológicos sugerem a sua circulação nos Estados de São Paulo (FERNANDES & SOUZA, 1999;LARA et al, 2002) e Paraná (LARA et al, 2003).…”

Prevalência de anticorpos contra o vírus da arterite equina nas mesorregiões Noroeste, Centro Ocidental e Norte Central do Paraná

“…Estudos sobre a frequência de anticorpos contra o EVAV foram realizados nos estados de São Paulo (Fernandes; Souza,1999;Lara et al, 2002;2003b;Cunha et al, 2009;Braga et al, 2012), do Rio Grande do Sul (Diel et al, 2006), de Minas Gerais (Bello et al, 2007), de Rondônia (Aguiar et al, 2008) e do Pará (Heinemann et al, 2002). No estado do Paraná foram realizados dois levantamentos e ambos se limitaram a equinos mantidos na Região Metropolitana de Curitiba (Lara et al, 2003a;.…”

“…Fernandes; , Lara et al (2002) e Braga et al (2012 observaram, respectivamente, que 19,3, 18,2 e 5,7% dos equinos sadios testados eram sororreagentes. Em animais com história recente de abortamento ou de doença respiratória, as frequências de sororreagentes foram 10,3 e 23,5%, respectivamente (Fernandes; .…”

Infecção experimental em cavalos pelo herpesvírus eqüino tipo 1: aspectos clínicos e detecção do agente pela reação em cadeia pela polimerase

“…A neutropenia após a infecção pelo HVE-1 ocorre em conseqüência da marginalização e da migração de neutrófilos circulantes para os tecidos acometidos pelo processo infeccioso, devido à liberação de substâncias quimiotáticas (JAIN, 1986; DOLL;BRYANS, 1962;MORI et al, 2003;MUMFORD, 1994). Estudos realizados no Estado de São Paulo revelaram que a infecção pelo HVE-1 é endêmica, pois está amplamente disseminada na população eqüina dessa região FERNANDES, 1988;GAMA, 1992;KOTAIT et al, 1989a;KOTAIT et al, 1989b;LARA et al, 2003b;MODOLO et al, 1989;VASCONCELLOS, 1992). Animais adultos pertencentes a uma população na qual o HVE-1 é endêmico geralmente são positivos para a prova de neutralização viral, possuindo anticorpos neutralizantes que persistem em títulos altos por tempo prolongado, muitas vezes por mais de um ano (BRYANS; ALLEN, 1989;DOLL;BRYANS, 1962;MUMFORD, 1994;THOMSON et al, 1976).…”