Outbreak of Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici race 3 in commercial fresh-market tomato fields in Rio de Janeiro State, Brazil

Abstract

Fusarium wilt, caused by three races of Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici, is one of the most important tomato diseases. In Brazil, all three races were reported, however, race 3 has been so far restricted only to Espírito Santo State. In the present work, seven F. oxysporum isolates obtained from wilted plants of the race 1 and 2-resistant tomato hybrids 'Giovana', 'Carmen' and 'Alambra' in São José de Ubá and Itaocara (Rio de Janeiro State, Brazil) were characterized at race level. Virulence assays were performed using a set of race differential cultivars: 'Ponderosa' (susceptible to all races), 'IPA-5' (resistant to race 1), 'Floradade' (resistant to races 1 and 2), 'BHRS-2,3' (resistant to all three races). Two wild tomato accessions (Solanum pennellii 'LA 716' e S. chilense 'LA 1967') previously reported as resistant to all Brazilian isolates of F. oxysporum f. sp. lycopersici were also evaluated. Isolates from São José de Ubá and Itaocara were highly virulent to 'Ponderosa', 'IPA-5' and 'Floradade'. They were also able to infect a few plants of 'BHRS-2,3', inducing vascular browning and wilt symptoms. Solanum pennellii and S. chilense accessions displayed an extreme (immune-like) resistant response. These results indicated that all seven isolates could be classified as F. oxysporum f. sp. lycopersici race 3, expanding the geographical distribution of this pathogen within Brazil. The hypothesis of transmission via contaminated seeds is reinforced after the present report, which confirms the almost simultaneous outbreak of race 3 in two geographically isolated tomato-growing areas in Brazil (Espirito Santo and Rio de Janeiro). Evaluation of commercial seed lots imported into Brazil for contamination with the pathogen would be necessary in order to avoid nation-wide spread of this serious disease.

Detecção simultânea de fatores de resistência à murcha de fusário do tomateiro por meio de PCR multiplex

“…lycopersici (FOL), que apresenta três raças fisiológicas e é um dos principais problemas fitossanitários da cultura no Brasil (Reis et al, 2005;Reis & Boiteux, 2007;Gonzalez-Cendales et al, 2016). FOL apresenta estruturas de resistência que asseguram sua sobrevivência em condições ambientais adversas, o que garante assim sua viabilidade em áreas de cultivo (Carrer Filho et al, 2015a resistência da denominada série I (Immunity) conferem resistência específica à raça de isolados de FOL (Ma et al, 2013).…”

Fontes de resistência múltipla à murcha de fusário em tomateiro

“…lycopersici (FOL), é uma das mais importantes doenças do tomateiro (Solanum lycopersicum L.) no Brasil (Reis & Boiteux, 2007). Este fungo é agrupado em três raças fisiológicas conforme sua capacidade de infectar e causar doença em uma série de cultivares/acessos diferenciadores que contêm distintos genes de resistência (Ma et al, 2013).…”

“…A ampla distribuição geográfica das raças 1 e 2 de FOL tem feito da "piramidização" em variedades comerciais dos genes I-1 (específico para isolados da raça 1) e I-2 (efetivo contra isolados da raça 2) um dos principais métodos de controle desta doença (Dordevic et al, 2012). Embora os isolados da raça 3 ainda apresentem uma distribuição geográfica mais limitada (Reis et al, 2005;Reis & Boiteux, 2007;Barboza et al, 2013), eles representam uma grande ameaça ao cultivo do tomateiro nos trópicos, pois variedades adaptadas a estas condições e possuidoras dos genes I-3 e I-7 (ambos efetivos contra isolados de FOL raça 3) ainda não estão disponíveis em grande escala (Barboza et al, 2013).…”

Reação e resistência de porta-enxertos de tomateiro à murcha de fusário

“…lycopersici, que diferenciamse por sua habilidade de infectar e causar a doença em uma série diferenciadora (REIS et al, 2004). A incidência de raça 3 já foi observada na península de Baja California Sur-México (HOLGUÍN Santo e no Rio de Janeiro (REIS et al, 2005;REIS et al, 2007). A ocorrência dessa raça também foi registrada em plantios comerciais no Nordeste do país (BARBOZA et al, 2013).…”

“…Devido à raça 3 de F. oxysporum f. sp. lycopersici ser mais restrita ao Sudeste do Brasil, ainda é permitida a utilização de materiais resistentes à murcha de fusário nas demais áreas de cultivo de tomateiro com presença da raça 3 do patógeno (REIS & BOITEUX, 2007).…”