2014
DOI: 10.1590/s0102-01882014000200008
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Descontruindo mapas, revelando espacializações: reflexões sobre o uso da cartografia em estudos sobre o Brasil colonial

Abstract: ResumoO artigo discute o uso da cartografia em estudos históricos com base em obras recentes no campo da Cartografia Histórica e da História da Cartografia, em particular nas pesquisas sobre o Brasil Colonial. Na primeira parte refletimos sobre o uso de ferramentas digitais em estudos de cartografia histórica. Na segunda, discutimos algumas definições sobre a "natureza dos mapas" e suas implicações teóricas e metodológicas. Por fim, fazemos um pequeno exercício de interpretação com base em um fragmento de docu… Show more

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“…Nessa perspectiva, para a leitura mais abrangente de um mapa histórico, é interessante ir além da "[...] localização de coisas, processos e dados do passado [...]", sob a teoria da Nova História da Cartografia é preciso entender que os "[...] mapas reescrevem o mundo, igual a qualquer outro documento, em termos de relações e práticas de poder, preferências e prioridades culturais" (HARLEY, 2005, p.61). Sem tais críticas, as ideias tendem a permanecer em um contínuo ciclo "colonizante", em postos semelhantes aos quais a cartografia europeia foi calcada como a verdadeira e mais correta forma de fazer mapas, desprezando-se a representação territorial e os conhecimentos indígenas sobre o espaço (PADRON, 2002;OLIVEIRA, 2014).…”
Section: Os Documentos Escritos: Fontes Históricas E Etnohistóricasunclassified
“…Nessa perspectiva, para a leitura mais abrangente de um mapa histórico, é interessante ir além da "[...] localização de coisas, processos e dados do passado [...]", sob a teoria da Nova História da Cartografia é preciso entender que os "[...] mapas reescrevem o mundo, igual a qualquer outro documento, em termos de relações e práticas de poder, preferências e prioridades culturais" (HARLEY, 2005, p.61). Sem tais críticas, as ideias tendem a permanecer em um contínuo ciclo "colonizante", em postos semelhantes aos quais a cartografia europeia foi calcada como a verdadeira e mais correta forma de fazer mapas, desprezando-se a representação territorial e os conhecimentos indígenas sobre o espaço (PADRON, 2002;OLIVEIRA, 2014).…”
Section: Os Documentos Escritos: Fontes Históricas E Etnohistóricasunclassified