2008
DOI: 10.1590/s0102-01882008000100002
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Ver, ler e escrever: a imprensa e a construção da imagem no cinema brasileiro na década de 1950

Abstract: No Brasil da década de 1960, a paixão pelo cinema levava aos prazeres da leitura e da escrita. Para muitos essas três atividades eram indissociáveis, pois a leitura e a escrita permitiam uma outra forma de fruição dos filmes.Essa mudança no forma de ver e experimentar os filmes relaciona-se diretamente à formação de uma nova cultura cinematográfica impulsionada

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“…Independentemente dessas modelações, há consenso na historiografia de que os sentidos de brasilidade que definem o período plasmam-se em intervenções culturais resultantes de debates em torno de questões artísticas, como esclarecem Marcelo Ridenti (2014) e Meize Lucas (2008), abrindo caminho à emergência, posteriormente, do Cinema Novo e de outras expressões culturais na década de 1960. E, também, propiciando o aparecimento da proposta cinematográfica do gênero chanchada, que usa a linguagem e os tipos comuns das ruas, garantindo sucesso ao gênero e a chancela de "cinema nacional".…”
Section: Os Foliões Sob O Estado De Guerraunclassified
“…Independentemente dessas modelações, há consenso na historiografia de que os sentidos de brasilidade que definem o período plasmam-se em intervenções culturais resultantes de debates em torno de questões artísticas, como esclarecem Marcelo Ridenti (2014) e Meize Lucas (2008), abrindo caminho à emergência, posteriormente, do Cinema Novo e de outras expressões culturais na década de 1960. E, também, propiciando o aparecimento da proposta cinematográfica do gênero chanchada, que usa a linguagem e os tipos comuns das ruas, garantindo sucesso ao gênero e a chancela de "cinema nacional".…”
Section: Os Foliões Sob O Estado De Guerraunclassified
“…Se até ali os jornais eram mais receptivos a crônicas e notas mundanas, agora quase todos reservam ao menos uma cadeira para avaliação fílmica. Em certa medida, podemos considerar esse momento como o de ampliação e institucionalização da crítica de cinema (LUCAS, 2008). Além disso, com a urbanização impulsionada por um amplo processo de industrialização, o cinema, que então exercia virtual monopólio sobre a produção audiovisual, passa a ocupar lugar cada vez mais central no imaginário coletivo.…”
unclassified
“…Nos anos de 1950, a crítica literária já estava consolidada em jornais e revistas no Brasil, mas o cinema ainda buscava seu espaço enquanto arte no cenário cultural nacional. Contudo, mesmo quando o cinema começa a ser visto como arte e a crítica cinematográfica ganha espaço, o espectador continua sendo visto como um agente passivo que precisa ser guiado pelo olhar do crítico 296 .…”
Section: -Propagandas Comportamentos Moda E Cinema: Os Valores Cultur...unclassified