2004
DOI: 10.1590/s0102-01882004000100006
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A questão da cultura popular: as políticas culturais do centro popular de cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE)

Abstract: RESUMONa década de 1980, sobretudo, a literatura que procurou revisar a produção artístico-cultural do CPC caracterizou-a, em linhas gerais, como dogmática e simplista. Com isso, as vozes dissonantes que compunham as esquerdas no período de 1961 a 1964 e que discutiram exaustivamente o engajamento artístico, a cultura popular e a função social da arte foram associadas às formulações genéricas do "manifesto do CPC" (redigido por Carlos Estevam Martins) ou reduzidas à relação intrínseca entre nacionalismo e popu… Show more

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“…Sobre a história do CPC, com sua proposta de uma arte engajada e revolucionária no campo do "nacional-popular", ver Heloísa Buarque deHollanda (1980), MiliandreGarcia (2004) e Marcelo Ridenti (2014).2 Os críticos enfatizavam que os filmes da produtora Atlântida, as chanchadas, não tinham qualidade técnica, os roteiros eram banais e superficiais e os atores careciam de formação artístico-dramática necessária para atuar no cinema, sem falar nas deficiências…”
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“…Sobre a história do CPC, com sua proposta de uma arte engajada e revolucionária no campo do "nacional-popular", ver Heloísa Buarque deHollanda (1980), MiliandreGarcia (2004) e Marcelo Ridenti (2014).2 Os críticos enfatizavam que os filmes da produtora Atlântida, as chanchadas, não tinham qualidade técnica, os roteiros eram banais e superficiais e os atores careciam de formação artístico-dramática necessária para atuar no cinema, sem falar nas deficiências…”
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“…Tonalidade do cântico registrado no Hinário para o Culto Cristão, nº 552 9. O Centro Popular de Cultura, criado em 1961, era uma agremiação ligada à União Nacional dos Estudantes (UNE).…”
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“…As críticas são direcionadas principalmente ao teor do manifesto escrito por Carlos Estevam Martins, interpretado como um documento que condensa os propósitos dos indivíduos associados. Nesse sentido, a historiadora MiliandreGarcia (2004) apresenta a existência de impasses entre os próprios integrantes, provando que não se trata de um grupo homogêneo53 . artistas e intelectuais do CPC escolheram outro caminho: a arte popular revolucionária (...) Radical como é nossa arte revolucionária pretende ser popular quando se identifica com a aspiração fundamental do povo, quando se une ao esforço coletivo que visa dar cumprimento ao projeto de existência do povo o qual não poder ser outro senão o de deixar de ser povo tal como ele se apresenta na sociedade de classes, ou seja , um povo que não dirige a sociedade da qual ele é povo (...) Eis porque afirmamos que, em nosso país e em nossa época, fora da arte política não há arte popular.…”
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“…A abordagem folclorista é, claramente, menos contestadora: as questões estruturais são citadas, porém não confrontadas. O foco dos esforços está em validar, registrar e viabilizar meios para a perpetuação desses saberes, não se opondo ao status quo, Os53 Para melhor compreensão dessas questões e da problemática gerada em torno do teor dogmático do "manifesto do CPC", ver(GARCIA, 2004). semelhante56 Pernambucano de Mello é um dos maiores especialistas sobre o tema do cangaço, tratou desse assunto mais especificamente em sua obra Estrela de couro: A estética do cangaço (2010).57 Estilo de bolsas usadas pelos integrantes do bando.58 Ver documentário Assim era Dadá: a vida pós-cangaço de Sérgia da Silva Chagas (2019), de Manoel Neto, produzido pelo Centro de Estudos Euclydes da Cunha -CEEC/UNEB.…”
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