1998
DOI: 10.1590/s0102-01881998000200012
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Agricultores e comerciantes em São Paulo nos inícios do século XVIII: o processo de sedimentação da elite paulistana

Abstract: Estudos mais recentes sobre a vila de São Paulo no período colonial têm destacado seu grau de mercantilização crescente e a formação de uma sociedade rigidamente hierarquizada. Preten-de-se, tomando como baliza os inícios do século XVIII, apontar para a sedimentação de uma elite paulistana que concentra em suas mãos terras, escravos, produção agrícola, criação de gado e comércio e, que, através das relações patrimonialistas no âmbito da Coroa Portuguesa, consolida-se progressivamente no poder.
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“…When Prince Dom Pedro stood in São Paulo in 1822 to deliver Brazil's Declaration of Independence from Portugal, the city had become a commercial hub producing crops for local consumption, trade with neighbouring regions, and national food security (Blaj 1998). At that time the city's Southern, Northern and Eastern zones were fertile floodplains well suited to agriculture.…”
Section: Feeding the Megacity: São Paulomentioning
confidence: 99%
“…When Prince Dom Pedro stood in São Paulo in 1822 to deliver Brazil's Declaration of Independence from Portugal, the city had become a commercial hub producing crops for local consumption, trade with neighbouring regions, and national food security (Blaj 1998). At that time the city's Southern, Northern and Eastern zones were fertile floodplains well suited to agriculture.…”
Section: Feeding the Megacity: São Paulomentioning
confidence: 99%
“…Por fim, a sustentação feita por Taunay de que as monções possuíam o mesmo propósito que as bandeiras, isto é, a sujeição de indígenas ao cativeiro e a prospecção de metais e pedras preciosas, desconsidera uma de suas principais razões de existência: o trato mercantil. Com isso, ignora-se o processo de mercantilização de São Paulo observado desde fins do século XVII, o acúmulo de riquezas por seus agentes -reinóis, em sua ampla maioria -, a sedimentação de uma elite que se forma ao longo da primeira metade do século XVIII, os conflitos desse grupo com as famílias tradicionais piratininganas em torno dos postos e cargos administrativos locais e o papel desempenhado pelos descendentes desses negociantes enriquecidos na economia açucareira paulista da segunda metade do Setecentos e início do Oitocentos (BLAJ, 1998;2002;GODOY, 2002;BORREGO, 2010).…”
Section: à Guisa De Conclusãounclassified
“…Ilana Blaj (1998), ao estudar o processo de sedimentação das elites mercantis de São Paulo no século XVIII, procura detectar analises que demonstram a dinamização da economia paulista através do comércio interno nesse período. Ao contrário dos trabalhos tradicionais, que apontavam São Paulo como despovoada e decadente ao longo do século XVIII, seu estudo demonstra a existência de uma atividade comercial e de abastecimento que remontava ao final do século XVII.…”
unclassified