O presente artigo objetiva problematizar as concepções de liberdade e emancipação hegemonicamente presentes em nossa sociedade moderna, buscando desmistificar as raízes dessas conquistas, e elucidando que a liberdade e emancipação ainda não se efetivaram em sua plena possibilidade quando se percebe o ser humano em suas capacidades ontológicas. Para isso, se realiza uma pesquisa bibliográfica, pautada pelo materialismo histórico dialético, utilizando textos clássicos marxianos, junto a obras de autores marxistas contemporâneos. Almeja-se, assim, consolidar uma compreensão sobre a emancipação que abarque desde o livre acesso a todos os bens produzidos pela humanidade até uma relação subjetiva autônoma e consciente com o mundo, estabelecendo a emancipação humana, no sentido marxiano, como a liberdade e emancipação total e radical a ser almejada pela humanidade, que requer, para sua plena realização, a superação da sociedade capitalista.