“…Dentre os táxons menos estudados no Cerrado, destacam-se as aranhas, representadas somente por alguns poucos registros em trabalhos com enfoque taxonômico (e.g., Santos & Brescovit 2001, Ruiz & Brescovit 2006, Guadanucci 2007) ou relatos de ampliação de distribuição geográfica (e.g., Carvalho et al 2007), existindo poucos trabalhos ecológicos realizados com aranhas no Cerrado brasileiro (e.g., Dias et al 2010). Entretanto, este grupo zoológico é muito utilizado em diversos trabalhos envolvendo comparações entre estimadores de riqueza em espécies (e.g., Coddington et al 1996, Sørensen et al 2002, Scharff et al 2003, Dias et al 2006, Ricetti & Bonaldo 2007, comparações e testes de métodos de coleta (e.g., Coddington et al 1991, Toti et al 2000, comparações entre habitats distintos (e.g., Lo-Man-Hung et al 2008, Hore & Uniyal 2008, sazonalidade (e.g., Dias et al 2006), estrutura de guildas (e.g., Höfer & Brescovit 2001, Dias et al 2010, impactos de fragmentação florestal (Rego et al 2007), efeitos de clareiras naturais sobre a fauna de aranhas (Peres et al 2007), fatores que influenciam a distribuição de espécies (Pinto-Leite et al 2008), entre outros.…”